Bem vindo

Pretende-se que este espaço seja um ponto privilegiado de contacto. A partir daqui pode fazer-me chegar as suas dúvidas, preocupações e eventuais criticas. É também o local ideal para iniciar uma relação, ao solicitar um pedido de orçamento, o qual é inteiramente grátis, por esta via será contactado com toda a brevidade. Se considera que a sua segurança é importante contacte-me. Sem qualquer custo e sem qualquer compromisso apresentar-lhe-ei a solução mais correcta para que efectivamente possa viver seguro. A confiança depositada por diversos clientes, quer no momento de escolher uma empresa de segurança, quer na identificação de vulnerabilidades contra actos ilicitos, são o principal indicador da minha excelência. Acredito que um novo cliente marca o inicio de uma relação que pretendo duradoura e gratificadora para ambas as partes. Portanto, desde o contacto inicial que coloco à disposição de cada cliente todos os recursos, no sentido de melhor responder às suas necessidades.

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terça-feira, setembro 19, 2006

Prevenção Contra-incêndios


Influência histórica
O fogo tem fascinado a humanidade durante milhares de anos. Foi a maior conquista do homem pré-histórico. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo para seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício. O Fogo serviu como protecção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos vegetais e animais. No Inverno e em épocas gélidas, o Fogo protegeu o Ser Humano do frio mortal. O Ser Humano Pré-Histórico também aprendeu a “cozinhar” os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava as muitas bactérias existentes na carne. O fogo foi o maior responsável pela sobrevivência do Ser humano e pelo Grau de Desenvolvimento da Humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, o Fogo foi usado no desenvolvimento e criação de Armas e como força destrutiva.
O fogo é formado por três entidades distintas, que compõem o "triângulo do fogo". São eles o combustível (aquilo que queima, como a madeira), o comburente (que permite a queima, como o oxigénio) e o calor. Sem uma dessas entidades, não pode haver fogo.

Fundamento químico
Chamamos fogo ao resultado de um processo muito exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto orgânico como o papel, a madeira, os plásticos, os gases de hidrocarbonetos, gasolina e outros, susceptíveis a oxidação, em contacto com uma substância oxidante (oxigénio do ar, por exemplo) necessitam de uma energia de activação, também conhecida como temperatura de ignição. Esta energia para inflamar o combustível pode ser fornecida através de uma faísca ou de uma chama. Iniciada a reacção de oxidação, também denominada de combustão ou queima, o calor desprendido pela reacção mantém o processo em marcha. Os produtos da combustão (principalmente vapor de água e gás carbónico), em altas temperaturas pelo calor desprendido pela reacção, emitem luz visível. O resultado é uma mistura de gases incandescentes emitindo energia, denominado chama ou fogo. A composição dos gases que se desprendem, assim como a sua temperatura e disponibilidade do comburente, determinam a cor da chama. No caso da combustão de madeira ou papel a chama é roxa, amarela ou alaranjada. Na queima de gases de hidrocarbonetos obtém-se uma chama azulada, e cores exóticas são obtidas quando são queimadas substâncias que contém elementos metálicos.
Conhece-se várias maneiras de produzir o fogo. Uma das menos conhecidas é a obtida pela reacção entre o permanganato de potássio - KMnO4 e a glicerina ou propanotriol - C3H5(OH)3. O contacto entre essas duas substâncias produz uma chama imediata e muito viva.
O fogo pode ser considerado como um inimigo potencial, e realmente é extremamente destrutivo quando foge do nosso controlo. Neste sentido o estudo do comportamento do fogo é imprescindível para a avaliação dos efeitos dos incêndios.

COMBUSTÃO
Combustão é a reacção química entre duas ou mais substâncias que produz uma terceira altamente instável e fugaz da qual emana luz e calor ou apenas calor, Na combinação das substâncias, uma delas é um gás. A reacção instantânea do oxigénio com uma substância é combustão. O fogo é uma das reacções químicas cujo resultado final é um gás.
A combustão pode ser natural (um raio que queima uma árvore), induzida quando se utiliza um fósforo para atear fogo a um combustível e espontânea quando trapos embebidos em óleo derivado de petróleo em presença de humidade fazem a combinação do carbono e hidrogénio do óleo com o oxigénio da água. Em pântanos, gases como o metano podem incendiar-se espontaneamente em presença do oxigénio atmosférico, é o fogo-fátuo. O fogo é uma reacção de oxidação. O oxigénio não é um combustível e sim um comburente; outro comburente importante é o cloro.


Condições para a combustão
De 0 a 8% de O2 - não ocorre
De 8 a 13% de O2 - lenta
De 13 a 21% de O2 - viva


Para que ocorra a combustão são necessários:
Material oxidável (combustível)
Material oxidante (comburente)
Fonte de ignição (energia) e Reacção em cadeia


Até pouco tempo atrás, havia a figura do triângulo de fogo, que agora foi substituída pelo TETRAEDRO DO FOGO, pela inclusão da reacção em cadeia.
Eliminando-se um desses 4 elementos, terminará a combustão e, consequentemente, o foco de incêndio.

Integridade

Integridade vem do latim integritate, significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, ética, educada, imparcial, brioso, ponderoso cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade, o que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de alma e de espírito. São exemplos de integridade moral e corporal: a vida íntegra, a integridade física, dos bens sociais e individuais, integridade da honra e da fama, a integridade da intimidade pessoal, do nome, da imagem e dos sentimentos. É indiscutível admissão da existência de determinados bens da personalidade e sua integridade, portanto, esta coaduna com o respeito, e este com a moral, e, quem tem moral, é íntegro.

Actividade de Segurança Privada


Todo o contexto aqui abordado, tem como principal objectivo, fornecer aos recém chegados a esta actividade profissional, noções que apesar de básicas, são essenciais à actividade de Agente de Segurança Privada no seu dia a dia em termos profissionais.
Obviamente que compete aos já credenciados, experientes, portadores de Cartão Profissional, emitido pelo Ministério da Administração Interna, e ao serviço das várias empresas do sector, incentivar os mais novos a adoptar princípios idênticos aos aqui enunciados ou outros similares, e eles próprios num exercício demonstrativo, ajudarem aqueles, a perceber as normas que apesar de elementares, são essenciais à actividade do Vigilante, enquanto Profissional de Segurança.


Aspectos Ético Profissionais
No exercício diário da sua actividade profissional:

O Vigilante…

Não impõe – Aconselha

Não complica – Soluciona

Não discute – Explica

Não dualiza – É firme


Avaliação Profissional
A análise às capacidades profissionais do Vigilante é efectuada no dia a dia, tendo por base as mais diversas pessoas e parâmetros.

Quem Avalia o Vigilante

· Os utentes do serviço
· Os representantes do Cliente
· Os colegas de trabalho
· O Supervisor
· As Chefias hierárquicas
· O Público em geral.

Quais são os principais elementos avaliadores?

· O rigoroso cumprimento do Modo de Execução do Serviço estabelecido no contrato com o Cliente.
· A capacidade de enfrentar situações anormais, aplicando as regras definidas para o efeito.
· A capacidade demonstrada na resolução de imprevistos, sem denunciar pânico ou ausência de controlo, perante os seus intervenientes.
· A qualidade no manuseamento do material e equipamentos de trabalho à sua disposição.
· O necessário rigor no registo obrigatório das várias ocorrências em relatório específico.


Outros dados avaliadores no dia a dia do Vigilante:


· A assiduidade e pontualidade demonstradas diariamente
· O aspecto diário do Vigilante em termos de fardamento, higiene e limpeza
· A atitude e postura do Vigilante quando em contacto com os utentes do serviço.
· A capacidade de não se exceder no relacionamento cordial com os representantes do Cliente
· A demonstração diária de respeito por colegas e superiores hierárquicos


Regras Básicas

Quando de serviço em áreas públicas ou interior de instalações, o Vigilante deve abster-se de fumar.

· Deve procurar conhecer rapidamente todo o Modo de Execução do Serviço no Posto onde iniciou a sua prestação diária.
· Deve cumprir as normas e determinações de serviço emanadas da empresa que representa.
· Deve ser senhor de conduta serena, firme e decidida, não usando nas suas intervenções de modos e/ou atitudes bruscas ou insensatas.
· Quando em serviço, deve estar compenetrado da sua função e manter porte e aprumo que o dignifiquem, tornando-o credor do respeito e simpatia geral.
· Deve estar sempre muito bem fundamentado antes de exprimir qualquer opinião.
· Nunca deve utilizar, informações de carácter sigiloso que a sua posição lhe permita obter, para as transmitir a terceiros e para fins ilícitos.
· Deve ter sempre presente que os conhecimentos obtidos sobre a natureza da sua actividade profissional e da empresa que representa, são de carácter absolutamente sigiloso.
· Quando solicitado pelos utentes do serviço, deve ser claro e objectivo na transmissão de informação sem violar as normas gerais de segurança.
· Não deve receber ou efectuar chamadas telefónicas quando em serviço e sobretudo se o mesmo implica a sua permanência em área pública.
· Deve abster-se de se intrometer em assuntos que não tenham a ver directamente com serviço que presta.
· Não deve permitir que aconteça uma excessiva familiarização com funcionários do Cliente onde presta serviço.
· Deve manter as instalações a seu cargo em perfeito estado de higiene e limpeza.
· Fazer uma boa utilização do material e equipamento de utilização profissional, evitando a sua deterioração precoce por mau manuseamento ou provocando avarias injustificadas.


O Álcool é um dos maiores inimigos do Vigilante, recuse essa companhia durante as horas de serviço e modere o seu consumo nas oito (8) horas precedentes.
As drogas, sejam qual for o seu género reduzem a capacidade de reacção do indivíduo, afectando seriamente o seu desempenho profissional, levando-o a agir incorrectamente ou mesmo a não valorizar convenientemente a gravidade da acção ou ocorrência em causa.



Fonte: http://www.vigilancia.com.pt

A gestão do conflito na Segurança Privada

Conflito
Luta entre duas forças opostas ou oposição entre duas pretensões ou impulsos simultâneos (as) mas incompatíveis, gerando por vezes tensão emocional.

Alguns exemplos de vários aspectos que o Agente de Segurança Privada deve controlar em todas as circunstâncias:

O comportamento da outra pessoa;
O seu próprio comportamento;
A respiração de ambas as partes;
A linguagem corporal;
A intervenção de terceiros;
Os erros susceptíveis de levar a uma escalada da violência;
Não olhar para o seu interlocutor directamente nos olhos;
Não manifestar indiferença;
Não mostrar agressividade;
Não levantar o tom;
Não dar provas de negligência;
Não se mostrar excessivamente ou insuficientemente distante.

O estado geral e habitual da sociedade e dos seus cidadãos é a calma.

A função do Agente de Segurança Privada é de certificar-se que a calma reina ou, em caso de agressão/agitação, fazer que tudo volte à calma. Portanto, o Agente de deverá ter um bom conhecimento dos vários níveis que conduzem à violência.

Calma
Estado normal de um individuo ou sociedade em geral.

Agitação verbal
A linguagem da pessoa indica um determinado grau de enervamento.

Hostilidade verbal
A pessoa entra em fúria e não reage de maneira racional para enfrentar o problema ou para resolver a situação.

Ameaças verbais
A pessoa concentra toda a sua atenção num indivíduo ou num grupo em especial; a expressão de fúria manifesta-se e vai aumentando.

Ameaças físicas
A pessoa anuncia que vai recorrer à violência física se o seu problema não for resolvido; esta situação é em geral acompanhada de uma linguagem verbal e corporal agressiva, que indica o recurso iminente à violência.

Momento critico
Ponto em que o Agente, através dos seus actos, vai resolver a ocorrência ou despoletar um aumento da violência. Este ponto exige da parte do Agente de Segurança Privada um grande controlo de si próprio, uma grande confiança e um alto grau de profissionalismo; o objectivo do Agente de Segurança Privada é fazer com que tudo volte à calma.

Violência física
Ponto em que o comportamento normal e aceitável de uma pessoa degenera e cai na violência física a fim de impor um ponto de vista; pode tratar-se de um ataque muito curto ou de um ataque prolongado. O agente de Segurança Privada deverá dizer a si próprio que qualquer situação pode ser alterada e não deve renunciar a essa possibilidade. A calma tem de voltar, mesmo se for porque os beligerantes estão fisicamente exaustos. O Agente de Segurança Privada deverá aproveitar qualquer oportunidade razoável para fazer reinar a calma.

Sensibilidade geral
O Agente de Segurança Privada deve evitar dar ordens agressivas/violentas, porque as pessoas a quem se dirige, em geral não gostam de receber essas ordens e terão tendência a desobedecer. Se o Agente der uma ordem e essa não for cumprida, «perderá a autoridade», isto é, a sua autoridade e o seu amor-próprio ficarão fortemente abalados.

Perante pessoas agressivas ou violentas, a autoridade e o amor-próprio não têm qualquer efeito para restaurar a calma.

O Agente de Segurança Privada deve utilizar o seu sentido de observação, os conhecimentos adquiridos em formação, a experiência, uma linguagem positiva, gesticulação precisa; Além disso, deverá mostrar grande confiança e profissionalismo, de modo a poder controlar a situação e restaurar a calma.

De facto o Agente de Segurança Privada tem de «pensar antes de agir».

Na medida do possível, o Agente deve estar ciente que determinados indivíduos podem tornar-se extremamente violentos sem se enervarem ou sem agitação anterior.
Estas pessoas, sendo muito perigosas, devem ser tratadas com a maior prudência; na verdade são totalmente imprevisíveis e, por vezes, têm prazer em ser o alvo de violência física.
As precauções devem ser implementadas neste tipo de situações e o Agente de Segurança deve pedir imediatamente ajuda ás autoridades locais, mesmo antes de intervir na situação.
No seu relatório individual, o Agente de Segurança Privada deve registar todas as ocorrências deste tipo e informar logo que possível a direcção da empresa.

Qualidade


O sucesso de qualquer organização depende directamente da sua capacidade em mobilizar e organizar os meios e recursos necessários à realização de produtos e serviços que satisfaçam as exigências, necessidades e expectativas (requisitos) dos seus Clientes.

A Qualidade é universalmente definida como “a aptidão do conjunto das características inerentes a um produto ou serviço em satisfazer os requisitos de todas as partes interessadas”.

Consideram-se partes interessadas todas as entidades que de algum modo usufruem ou têm interesses nos produtos e serviços da organização : os seus Clientes e Utentes, claro, mas também os seus Accionistas e Investidores, os Colaboradores, a Sociedade, o Meio Ambiente e o próprio Estado que, através da Legislação e Regulamentação que publica, completa os requisitos dos Consumidores/Utentes dos produtos e serviços.

A Qualidade é assim e cada vez mais, o “motor” do sucesso de qualquer organização e o grande factor de distinção e escolha de produtos e serviços.

A Qualidade de uma organização, dos seus produtos e serviços é um valor inegável e factor concorrencial decisivo (a escolha de um produto ou serviço é cada vez mais baseada na respectiva Qualidade).

A globalização da economia relança e acentua a competição entre os diversos produtos e serviços e a sua selecção é feita com base na respectiva Qualidade.

A Qualidade é assim uma imposição crescente em qualquer que seja o mercado no qual a organização se insere.

No entanto o simples enunciado da Qualidade dos produtos e serviços, não é suficiente. O que se exige também é que a organização comprove dispor dos meios e recursos necessários ao desenvolvimento de produtos e serviços de Qualidade e à sua melhoria continua, por forma a acompanhar o crescente e natural aumento de exigência dos seus Clientes.

A Certificação da Qualidade é o processo pelo qual uma entidade reconhecida como idónea e competente (entidade certificadora) comprova (certifica) formalmente que os Produtos, Serviços e Processos (conjunto de actividades das quais resultam os produtos e serviços) de uma determinada organização obedecem a regras ou normas específicas.
As regras ou normas que a organização tem de respeitar por forma a poder ser Certificada, são as Normas ISO 9000, publicadas pela “International Organization for Standardization” e as únicas que têm aceitação universal.

Como preparar e gerir uma reunião

Há formas de tirar o melhor partido das reuniões. Um dos segredos é levar os participantes a darem o seu contributo e participarem activamente no cumprimento dos objectivos do encontro. Isto porque quando as reuniões não correm bem, os participantes consideram que o gestor não é um bom moderador e podem pôr em causa as suas qualidades como chefe de equipa. É o líder que deve estabelecer a ordem do dia e dá-la a conhecer antecipadamente e fazer com que os participantes não cheguem de mãos a abanar, sem se terem preparado previamente.

Actualmente, considera-se que as reuniões devem ser menos frequentes e mais curtas, sendo mais produtivas. Algumas teorias adoptam uma abordagem evolutiva do grupo de trabalho ao longo das reuniões, que passa pelas seguintes etapas:

Infância: Representa o momento em que os participantes estão juntos pela primeira vez. É preciso enunciar claramente as regras a respeitar, nomeadamente: a pontualidade, o tipo de preparação necessária e como se pretende que o encontro se desenrole.

Adolescência: Na adolescência, os participantes exaltam-se. É neste período que o moderador deve reforçar o controlo e canalizar a energia dos participantes para áreas específicas. Mais tarde, a reunião passa por uma fase adulta em que o animador se torna apenas um facilitador.

Maturidade: Quando o grupo se reúne regularmente, a reunião entra rapidamente num período de maturidade, em que, na teoria, o animador já não é indispensável. Os participantes conhecem-se bem, estão habituados a terem reuniões juntos e o clima gerado é de menos tensão.

Considera-se que uma hora de reunião exige três horas de preparação. E durante os cinco primeiros minutos, a audiência julga o animador: se for bom, vão participar mais activamente, caso contrário, considerarão que estão a perder o seu tempo e pensarão que é inútil participar na discussão.As fases seguintes foram testadas por especialistas como as mais eficazes para realizar a reunião perfeita.

Fase 1: Antes da reunião
Para quem convoca a reunião, ela não começa apenas quando todos os participantes estão reunidos numa sala. Há que preparar tudo antecipadamente para que nada falhe no momento certo. Eis as tarefas que deverá cumprir antes da reunião:

Fazer um plano
Construa um plano objectivo para as reuniões. Estabeleça uma agenda respondendo às seguintes perguntas:

Qual é o objectivo da reunião? Pretende fornecer informações à equipa ou comunicar uma decisão? Precisa de opiniões sobre um assunto ou ajuda para resolver um problema?
Qual é o resultado esperado da reunião? Pense no assunto como uma frase do tipo: "Quero que as pessoas saiam depois de perceberem a nova política, para que aprovem o orçamento necessário" ou "Preciso de uma lista de recomendações para poder tomar uma decisão sobre o problema X".
A reunião é a melhor forma de ocupar o tempo das pessoas para atingir os objectivos propostos ou existem meios mais adequados (telefone, e-mail, etc.)?.
Quem precisa de estar presente? Como preparar a informação para as pessoas que não precisam de estar presentes?

Divulgar o plano da reunião
Depois de responder a estas perguntas e estabelecer uma agenda, é preciso divulgar o plano com antecedência, incluindo:

Hora da reunião;
Local;
Objectivos e assuntos a serem discutidos;
Resultados esperados;
Preparação necessária por parte de cada um dos participantes.

Antecipar o que pode correr mal
Mais vale prevenir - com algum tempo passado no planeamento - do que remediar - devido a horas de má preparação ou à falta dela. A maior parte daquilo que corre mal nas reuniões deve-se a mal entendidos face aos objectivos ou a receios provocados por uma falta de clareza na sua apresentação prévia a todos os participantes. Para evitar que isto aconteça:

Melhore o seu planeamento: Não deixe de pedir a ajuda aos outros participantes ou até a colegas seus que estejam mais familiarizados com o processo de planeamento e condução de reuniões.

Tente reunir consenso: Consiga o consenso sobre regras básicas para que todos apoiem as tarefas programadas e não se dispersem.

Defina o tempo de intervenção: Para que não seja mal entendido se tiver que interromper um participante que está a tentar monopolizar o tempo de conversa, no início da reunião, pode anunciar o tempo médio de intervenção da cada pessoa.

Fase 2: Durante a reunião
Chegado o momento de lançar os temas em discussão, não "largue as rédeas" nem deixe que ela se comece a desenrolar para assuntos e áreas indesejadas e irrelevantes. Controle cada momento. Em seguida, são apresentadas as regras que deverá cumprir durante a reunião e as formas como deverá lidar com os comportamentos dos vários participantes.
Cumpra as regras
São normas simples, mas que o farão sentir-se mais confortável na sua função e que o farão passar uma imagem mais profissional.

Utilizar uma agenda: A agenda será uma linha de orientação durante o desenrolar da reunião. Pode utilizá-la como um guião, anunciando quando se estão a aproximar dos pontos de transição durante a reunião, riscando os pontos que já foram discutidos.

Ter o material certo à mão: O ideal é colocar na mesa em frente ao lugar de cada participante uma folha com a ordem de trabalhos e um bloco onde eles poderão tirar notas. Enquanto decorre a reunião, utilize, por exemplo um bloco de folhas gigantes, onde alguém irá escrevendo os pontos em discussão, de forma clara e de maneira a que todos os participantes os possam ver. Desta forma, manterá a informação à disposição de todos, promoverá o debate e transmitirá auto-confiança aos participantes.

Evitar a dispersão: Se for o líder ou moderador da reunião, esteja atento à discussão e volte aos pontos essenciais sempre que nota que há dispersão entre os participantes. O importante é procurar os pontos de consenso, pontos já percebidos e pontos-chave, perdendo o tempo necessário para clarificar mal-entendidos antes de passar para a frente. Eleja ou peça a um voluntário para ir registando as opções apresentadas e os consensos. Termine a reunião com um resumo das conclusões e especificando as etapas seguintes.

Rotatividade de funções: Poderá estabelecer um sistema rotativo em que um participante fica encarregue de tomar notas sobre a reunião.

Controle os comportamentos
O papel do facilitador ou moderador de uma reunião também passa por saber controlar comportamentos. A agressividade, falta de atenção ou a simples timidez dos participantes perturbam as reuniões e a sua eficácia. Em seguida, são apresentados os principais tipos de pessoas que poderá ter numa reunião e algumas técnicas de intervenção que permitem dissipar a tensão:

Os agressivos: Alguns quadros tentam tomar o lugar do animador, agredindo-o para afirmar a sua autoridade: "Estamos a perder tempo. Só há uma solução possível(...)Vamos mas é fazer isto(...)" A melhor estratégia é aliar-se a eles, valorizando-os, por exemplo: "Deixe-me interrompê-lo um minuto: é óbvio que domina o assunto. Mas como sabe, não é o caso de todos os que estão aqui. Seria por isso útil ouvir os outros participantes".

Os que estão distraídos: Se houver muitas conversas periféricas, convide as pessoas a partilharem os seus pontos de vista com os outros participantes. Quando todos falam com o vizinho, o melhor é levantar-se e escrever no quadro um resumo dos pontos discutidos. Ver o animador a escrever capta a atenção do grupo que acaba por sossegar.

Os que monopolizam: Os participantes que monopolizam a discussão ou falam muito tempo podem ser interrompidos numa pausa do seu discurso. Como? O animador resume a intervenção e relança o debate no grupo.
Os participantes mais tímidos podem ser solicitados sobre um assunto que já discutiram em privado com o animador. Como conhecem o tema, ganham confiança com esta solicitação e podem opinar sobre outros pontos.

Fase 3: Após a reuniãoSe acabou a reunião nos prazos previstos, ganhará o respeito dos participantes. E conquistá-los-á ainda mais pela positiva se lhes enviar rapidamente o feedback da reunião. Faça circular os resultados e as principais conclusões rapidamente, com as decisões, as próximas etapas e a próxima reunião com dia e hora marcadas.