Bem vindo

Pretende-se que este espaço seja um ponto privilegiado de contacto. A partir daqui pode fazer-me chegar as suas dúvidas, preocupações e eventuais criticas. É também o local ideal para iniciar uma relação, ao solicitar um pedido de orçamento, o qual é inteiramente grátis, por esta via será contactado com toda a brevidade. Se considera que a sua segurança é importante contacte-me. Sem qualquer custo e sem qualquer compromisso apresentar-lhe-ei a solução mais correcta para que efectivamente possa viver seguro. A confiança depositada por diversos clientes, quer no momento de escolher uma empresa de segurança, quer na identificação de vulnerabilidades contra actos ilicitos, são o principal indicador da minha excelência. Acredito que um novo cliente marca o inicio de uma relação que pretendo duradoura e gratificadora para ambas as partes. Portanto, desde o contacto inicial que coloco à disposição de cada cliente todos os recursos, no sentido de melhor responder às suas necessidades.

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Comércio
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quarta-feira, outubro 25, 2006

Rondas de vigilância nocturna e piquete de intervenção


O que é?
É um serviço vocacionado para a prevenção de incidentes em instalações de pequeno e médio porte, efectuado por Vigilantes com treino específico e devidamente equipados com meios de comunicação e transporte. Por norma é um serviço prestado no período pós-laboral, que se conjuga na perfeição com Sistemas de Detecção de Intrusão e/ou Incêndio, a um preço bastante acessível. Os riscos mais significativos que ocorrem no período pós-laboral, quando as pessoas se ausentam das Empresas/Instituições, são:

*Assaltos e prejuízos causados por entrada forçada;

*Incêndios causados por aquecedores ligados, pontas de cigarro acesas etc;

* Acções de vandalismo;

* Inundações causadas por intempéries, canalização defeituosa ou torneiras abertas;

* Dispêndio de energia devido a equipamentos (aquecedores/máquinas de café/ar condicionado/luzes) que ficam ligados;

* Portas/janelas deixadas abertas ou mal fechadas, etc.


Procedimentos

A actuação do Vigilante de Rondas rege-se pelo cumprimento de um plano de rondas pré-definido para cada local a visitar. Sempre que, no decorrer das Rondas, o Vigilante constatar que, devido a um assalto, actos de vandalismo ou outros imprevistos, a segurança das instalações se encontra reduzida, toma as medidas necessárias e possíveis para a solução do problema, e que podem passar por solicitar a comparência de Agentes da Autoridade, Bombeiros ou outras entidades. A solução pode igualmente passar pelo contacto imediato com o Cliente ou alguém por ele indicado, pedindo uma opinião ou a sua presença, ou garantindo que através da realização de Rondas extra ou do destacamento de outro Vigilante, a segurança das instalações fique salvaguardada até a sua abertura. Contudo, o Vigilante tenta sempre resolver as situações com que se depara recorrendo aos seus próprios meios. Estes operacionais estão em ligação permanente via rádio com a Central de Controlo, que lhes presta o apoio necessário.


Meios envolvidos

A Central de Controlo opera ininterruptamente e está equipada com todos os meios humanos e materiais necessários ao desempenho da função para que foi projectada, ou seja, para o suporte e apoio de todos os serviços executados. Desde o terminal computorizado de Recepção e Monitorização de Alarmes com base de dados exclusiva, serviço telefónico privativo da área operacional, Sistema GPS de controlo de posição das viaturas, passando pela Rede de Comunicações Rádio, tudo está conjugado para garantir o correcto e atempado tratamento das mensagens recebidas e assegurar o desenvolvimento das acções mais adequadas a cada caso. O conjunto de informações e instrumentos disponíveis permite dar uma resposta oportuna e eficaz às dúvidas e solicitações dos Clientes, especialmente em caso de ajuda remota face a dúvidas que eventualmente surjam no manuseamento de Sistemas de Detecção de Intrusão e/ou Incêndio. Isto aplica-se igualmente ao desenvolvimento de acções pré-determinadas, em função das informações provenientes dos Sistemas de Alarme ou dos próprios Clientes, bem como no contacto directo com as Forças de Intervenção, sempre que as situações o justifiquem. Existe também uma ferramenta que permite saber sempre onde estão as viaturas e facilitar a selecção da que está mais próxima das ocorrências, possibilitando uma intervenção mais rápida. Trata-se do sistema de localização das viaturas por satélite "GPS", ou seja, Global Positioning System, equipamento que em conjunto com modernos meios de conversação via rádio equipam todas as viaturas.


Gestão do serviço

Para além da salvaguarda da Central de Controlo, que está activa 24 horas por dia, 365 dias por ano, o Serviço de Vigilância por Rondas dispõe ainda de uma importante ferramenta, que é o GRS, ou seja, Guard Report System. Trata-se de um sistema informatizado totalmente à prova de manipulação, que funciona através da leitura óptica de códigos de barra ou outro, permitindo a emissão de vários tipos de relatórios de ocorrências detalhados e/ou estatísticos, ou simplesmente com o horário e pontos de passagem das rondas. Para a gestão e controlo do Serviço de Vigilância por Rondas, o funcionamento do sistema GRS é imprescindível. Nos locais a controlar são colocadas etiquetas autocolantes de código de barras ou outro, que substituem as obsoletas chaves de ronda. O Vigilante, utilizando um leitor de códigos de barras, vai registando os locais por onde passa e as anomalias que vai encontrando. Estas informações, depois de transferidas para um computador, permitem, através da emissão de vários relatórios, saber tudo o que se passou no decorrer do serviço. Alguns destes relatórios são posteriormente enviados ao Cliente, de acordo com uma periodicidade pré-acordada. Obviamente que as situações mais graves são objecto de tratamento especial e alvo de relatório circunstancial, imediatamente entregue ao responsável do Cliente.


Perfil do Vigilante de Rondas

O Vigilante que trabalha noites seguidas sozinho tem necessariamente que suportar situações de grande tensão e stress. É que o Vigilante de Rondas tem que lidar diariamente com o factor surpresa, pois ao entrar nas instalações do Cliente ele nunca sabe o que vai encontrar. Tratando-se de uma actuação que podemos considerar de risco e que é altamente desgastante.

Perfil adequado: fisicamente robusto e com todos os sentidos apurados, corajoso mas cuidadoso e desconfiado, interessado e aplicado, zeloso pelas instalações que vigia, motivado e dinâmico, honesto e com elevado sentido de responsabilidade, com capacidade de decisão e iniciativa, com facilidade de comunicação verbal e escrita, com capacidade de manuseamento dos equipamentos e ferramentas ao seu dispor.

Sexto sentido: procurar sempre muito mais do que está visível

A melhor defesa é o melhor ataque!
A prevenção é a ferramenta certa no combate a actos ilícitos!

Dono de empresa de Segurança Privada agride cliente


2006/03/28 | 16:27
Tribunal condenou os dois arguidos. Dono ligou a cliente e disse que o «ia matar»

O Tribunal de Fafe condenou hoje o proprietário da empresa de segurança Girpe, e um indivíduo que agiu a seu mando, a oito meses de prisão por terem ameaçado e agredido um cliente, disse fonte judicial.
A fonte adiantou à agência Lusa que o Tribunal condenou o arguido António Domingues Gonçalves - proprietário e gerente da firma de segurança - a oito meses de prisão, pelo crime de ofensa à integridade física qualificada e a 120 dias de multa à taxa de 10 euros por dia, pelo crime de ameaça ao ex-gerente das padarias Parefa.
O arguido Jaime Costa de Freitas, que terá agido a pedido do empresário, foi condenado a oito meses de prisão pela prática de um crime de ofensa à integridade física qualificada.
O juiz determinou a suspensão, por dois anos, da execução das penas, na condição de os dois homens pagarem à vítima, no prazo de oito meses, metade da indemnização determinada pelo Tribunal e que ascende a 2.261 euros.
Para além desta quantia, o arguido António Domingos Gonçalves terá ainda de pagar mais 500 euros ao ex-gerente da Parefa.
A sentença dá como provado que, no dia 26 de Fevereiro de 2004, e após a gerência das padarias Parefa de Fafe ter comunicado à Girpe, por fax, a decisão de acabar com o contrato de prestação de serviços, o arguido António Gonçalves telefonou à vítima, ameaçando que a «ia matar».
Três dias depois, quando a vítima se encontrava à porta de uma das padarias da firma, na Rua do Retiro, em Fafe, os dois arguidos «deram-lhe uma cabeçada projectando-o contra o vidro da porta».
De seguida, um deles deu-lhe dois murros na zona do nariz e dois pontapés, provocando-lhe diversos ferimentos que o obrigaram a dez dias de baixa médica.
O Tribunal considerou que a agressão à cabeçada e ao pontapé e as ameaças de morte «revelam uma especial censurabilidade dos arguidos, traduzida numa ilicitude particularmente elevada».

Segurança Privada - Metodologia


"O maior guerreiro é aquele que vence sem lutar."

O Perfil do Profissional

A verdadeira segurança nunca é barata...
O bom agente é o exemplo perfeito de um paradoxo: sempre pronto fisicamente e intelectualmente dentro de uma disciplina rigorosa, e tendo a obrigação de tornar-se versado em diversas técnicas conceituadas de segurança deve ao mesmo tempo ser psicologicamente capacitado para adoptar uma postura que muitas vezes é confrontada pelo próprio Ego do ser humano por trás do profissional, já que deve ser capaz de integrar um cenário como se fosse uma peça de mobília - presente, porém ignorado pelas atenções. Isso, até ser chegado o momento de não ser! O paradoxo repousa no fato de que se o agente for realmente bom, esse momento não chegará jamais...

A Escolha do Agente

Grande parte das estratégias empregadas pelos agentes quando actuam devem consistir invariavelmente em técnicas de prevenção à possibilidade de um assalto ou sinistro. Por mais apto ou perito que seja um agente em posse de uma arma, se ele chegou ao ponto de precisar sacá-la para defender o seu cliente é porque alguma falha muito grave ocorreu durante o decurso da técnica de segurança implantada. Todos estamos propensos a cometer erros de análise, mas no caso da Segurança Pessoal Privada esses erros podem incorrer em consequências irremediáveis. A escolha de um profissional desta área deve ser feita embasada em cuidados redobrados mais do que na maioria de quaisquer outras áreas; uma vez que aqui, de nada lhe pode valer obeter uma segunda oportunidade para se cometer o mesmo erro.
Um bom profissional actuará como um consultor qualificado em advertir e acessorar o seu cliente quanto á viabilidade de se seguir e instalar determinados protocolos. Para tanto, a destreza mental de tal agente deverá ser sondada e valorizada mais do que qualquer outro atributo relevante. O porte físico indicado a um agente deve enquadrar-se, preferencialmente, dentro do biotipo de um homem médio comum (1,70 a 1,80m). A vantagem oferecida por um profissional que não se revele ameaçador ou chame a atenção para si, pode ser o diferencial que o possibilitará transitar e observar mais livremente os diversos detalhes quando em campo. Um porte ostensivo, ao contrário do que rege a crença popular, só deveria ser indicado no caso exclusivo de acompanhamento de celebridades que, de cada cem investidas de transeuntes desconhecidos apenas um centésimo desse percentual em média poderia vir a ser portador de uma ameaça real. Aqui o porte ostensivo existe para simplesmente dissuadir psicologicamente a investida dos fãs, e a força física aliada ao porte musculoso torna-se necessária para se poder repelir pequenos grupos sem que seja necessário o uso de gestos muito bruscos ou violentos. Para os demais casos, onde o cliente não deveria para todos os efeitos ser alvo de atenção pública, poder-se-ia dizer que apenas uma em cada cem investidas de transeuntes desconhecidos, é que não teria a sua origem em intensões ilícitas ou de má fé, logo, não há aqui necessidade de preocupação com o uso comedido da força. O agente de médio porte nesse caso leva a vantagem de não chamar a atenção nem para si, nem para o seu cliente. Podendo, desta forma, contar com a oportunidade necessária para o emprego da iniciativa no uso das suas técnicas de segurança preventivas.

"Não existem homens extraordinários, somente homens ordinários em situações extraordinárias."

Índice legislativo da actividade de Segurança Privada


Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro
(DR I-A Série n.º 44, de 21 de Fevereiro)

Despacho do MAI, n.º 8 017/2004 (2.ª Série), de 20 de Março de 2004
(DR - II Série, n.º 95, de 22 de Abril de 2004, págs. 6 218/6 219)

Portaria n.º 734/2004, de 28 de Junho
(DR I-B Série n.º 150, de 28 de Junho)

Portaria n.º 786/2004, de 9 de Julho
(DR I-B Série n.º 160, de 9 de Julho)

Decreto-Lei n.º 309/98, de 14 de Outubro
(DR I-A Série n.º 237, de 14 de Outubro)

Portaria n.º 135/99, de 26 de Fevereiro
(DR I-B Série n.º 48, de 26 de Fevereiro)

Decreto-Lei n.º 263/2001, de 28 de Setembro
(DR - I-A Série, n.º 226, de 28 de Setembro)

Portaria n.º 1 325/2001, de 4 de Dezembro
(DR - I-B Série, n.º 280, de 4 de Dezembro)

Portaria n.º 64/2001, de 31 de Janeiro
(DR I-B Série n.º 26, de 31 de Janeiro)

Despacho n.º 6159/2002 (2.ª Série) de 20 de Março
(DR - II Série n.º 67, de 20 de Março)

Despacho conjunto n.º 370/2002 (2.ª Série), de 23 de Abril
(DR - II Série, n.º 95, pág. 7502)

Portaria n.º 1522-B/2002, de 20 de Dezembro
(DR I-B Série n.º 294, de 20 de Dezembro)

Portaria n.º 1522-C/2002, de 20 de Dezembro
(DR I-B Série n.º 294, de 20 de Dezembro)

NOTA: O Decreto-Lei n.º 231/98, de 22 de Julho, e legislação complementar, é aplicável aos processos de contra-ordenação cujos factos foram praticados antes da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro

Como delegar decisões eficazmente

Lembre-se: é melhor pôr dez pessoas a trabalhar do que fazer o trabalho de dez pessoas.


Faça apenas o que só você pode fazer: Não perca tempo com tarefas que pode delegar a outras pessoas que estejam hierarquicamente abaixo de si.

Avalie e seleccione as suas tarefas de acordo com o esquema seguinte:

Em geral, as tarefas que um gestor deve manter enquadram-se nas oito categorias seguintes:



· Liderança de projectos ou de organizações: Liderar significa conduzir um grupo ou um projecto ao sucesso. Dada a sua importância, normalmente não é possível delegar o controlo dos processos.

· Criação de sistemas de recompensas: Estabelecer e manter os níveis e tipos de recompensas para cada categoria profissional dentro da empresas cabe única e exclusivamente aos gestores.

· Verificação dos controlo de performance: O controlo da execução das tarefas de cada empregado e a verificação do cumprimento das regras de trabalho não são tarefas operacionais dos gestores de topo mas dos chefes de divisão. Porém, a verificação da eficácia dos controlos não pode ser delegada.

· Gestão dos recursos humanos: Deverá existir um gestor de topo numa empresa com a responsabilidade de controlar os assuntos relacionados com os recursos humanos. Deve mostrar empenho pessoal no desempenho dos subordinados e no sistema de avaliação e tomar decisões delicadas e confidenciais sobre promoções, contratações e despedimentos.

· Manter os relacionamentos com os clientes chave: Um gestor nunca deve delegar completamente o relacionamento com os principais clientes da empresa. Desta forma, é mais fácil garantir a sua fidelidade.

· Delinear estratégias: Estabelecer objectivos e meios para os atingir é uma tarefa exclusiva dos gestores. A motivação dos subordinados que irão ajudar a atingir as metas, também deverá estar a seu cargo.

· Assegurar uma boa comunicação interna: Um gestor deve certificar-se pessoalmente da eficácia dos canais de comunicação. A manutenção de um fluxo constante de informações relevantes dentro da empresa também é da sua responsabilidade.

· Avaliar os resultados: O gestor de topo estabelece os objectivos e deve avaliar a evolução dos resultados. Quando há desvios significativos, deve entrar imediatamente em acção para corrigir os erros.



Tarefas a delegar

As tarefas mais óbvias de delegar, e as que geralmente consomem mais tempo, são as de rotina. Mas podem surgir outras áreas em que sócios ou subordinados sub-aproveitados saibam fazer melhor. Lidar com reclamações ou comunicar más notícias podem ser feitos por pessoas que possuem esse talento escondido.


Delegar por etapas

Etapa 1 - Escolha das pessoas certas

Delegue nos subordinados que sabe que podem aceitar responsabilidades. Nem todas as pessoas conseguem fazê-lo. Escolha-as cuidadosamente e assegure-se de que são competentes, empreendedoras, proactivas e de preferência (ainda) melhor organizadas do que o chefe, para além de não recearem novos desafios.


Etapa 2 - Avalie as competências dos subordinados

Delegue em função das competências e interesse das pessoas, adequando-as à tarefa.


Etapa 3 - Aproveite a curva de aprendizagem

Não esqueça a realidade da curva da aprendizagem: a primeira tarefa delegada pode não correr da melhor forma. Não caia na tentação de pegar no assunto por si antes de avaliar o tempo que pode poupar a longo prazo se a pessoa aprender sozinha.


Etapa 4 - Comece por delegar tarefas menos importantes

Reduza os riscos delegando tarefas menores de início: limita os estragos em caso de fracasso e ajuda a construir a auto-estima da pessoa que assumiu aquela responsabilidade.


Etapa 5 - Informe as pessoas das razões da tarefa

Não se limite a explicar apenas o que é que elas devem fazer. Quando as pessoas percebem como se enquadra o seu trabalho no processo, podem reagir melhor quando as coisas correm mal ou quando você não está presente e inovarem. Prepare-se para receber novas ideias sobre as tarefas. Um cunho pessoal poderá mesmo trazer inovações. Oiça as sugestões mesmo que não tenha intenção de segui-las.


Etapa 6 - Comunique com clareza

Comunique de forma a ter a certeza que passou correctamente a informação relativa ao que é preciso fazer. Pode mesmo pedir que lhe repitam as instruções: ficará surpreendida com o que pode ouvir.


Etapa 7 - Registe as tarefas que delegou e a quem

Faça uma lista de tudo o que delegou e a quem, e vá anotando os progressos. Peça sugestões de prazos para o cumprimento das tarefas e diga se tem urgência. Algumas pessoas pegam no telefone ou na caneta minutos depois de lhes entregarem a tarefa, outras só pegam no assunto no dia seguinte: descubra com quem está a lidar.


Etapa 8 - Dê importância a qualquer tarefa

Diga sempre à pessoa que é a melhor possível para a tarefa. Mesmo que se trate de agrafar relatórios, diga que o trabalho deve ficar com um aspecto "de primeira qualidade".


Etapa 9 - Garanta as condições necessárias ao desempenho das tarefas

Forneça a formação necessária às pessoas para desempenharem as tarefas que lhes foram confiadas ou conceda o tempo e recursos necessários para que a pessoa aprenda.


Etapa 10 - Procure delegar uma tarefa completa

As linhas de montagem automóvel, por exemplo, passaram de uma divisão de tarefas por porcas e parafusos para equipas que construíam o carro quase de raíz. A margem de erros diminuiu drasticamente.

Em suma, existem dois segredos importantes na delegação:

Fazer com que as pessoas a quem delega reforcem a sua auto-estima: Se souber agradecer e não se importar muito com quem fica com os louros, não haverá limites para os desafios que a empresa possa enfrentar.
Determinar a escala ideal de delegação: Alguns gurus consideram que só se pode delegar com eficácia a um grupo de oito a 14 pessoas. Cada unidade destas poderá, por sua vez, delegar a oito a 14 pessoas. É a dimensão considerada ideal para informar, dar formação e manter motivada. Com este princípio, pode-se gerir uma empresa com milhares de pessoas...

Os Dez Mandamentos dos Profissionais de Segurança, Vigilância e Protecção Privada


1 - ORGULHO-ME de ser um profissional de segurança, e aceito a responsabilidade do meu trabalho, dedicando-me á profissão por mim escolhida, com um elevado senso de brio profissional.

2 - NÃO SOU um agente da autoridade. O meu principal papel é verdadeiramente de prevenção, e não de prisão ou ataque, pelo que nunca assumirei ou por outras acções subrecpticiamente mencionarei que sou agente da autoridade.

3 - NUNCA ACTUAREI sem ser oficialmente no desempenho das minhas funções.

4 - REFORÇAREI as regras do meu empregador e as leis do estado sem medo, favor ou cedências , nem nunca usarei de força desnecessária e nunca aceitarei pagamentos, subornos ou outros benefícios para activa ou passivamente contribuir para alguma ilegalidade.

5 - SOU UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA e é meu dever prevenir crimes, proteger vidas e propriedades, detectar ilegaliades e relatá-las, e reforçar as regras do cliente da minha Companhia de Segurança.

6 - NÃO PERMITIREI que os meus sentimentos pessoais ou amizades influenciem as minhas decisões.

7 - O QUE VEJO E OUÇO no desempenho das minhas funções é de natureza confidencial, e todos os bens, valores ou informações que me são confiados, serão sagradamente conservados, a não ser que a sua revelação seja necessária no desempenho das minhas funções.

8 - O UNIFORME QUE EU USO é um símbolo de confiança e fé do meu empregador, que me confia a sua reputação que lhe é dada pelo meu país e suas leis.

9 - Desempenharei as minhas funções com orgulho e dignidade, nunca violando a sua confiança seja por palavras ou acções.

10 - Lutarei para que o espírito destas regras seja incutido em todos os outros profissionais de segurança com quem entrarei em contacto durante a minha carreira.

Áreas de segurança integradas

A consultoria permite às empresas e organizações, o acesso ao conhecimento especializado e diversificado das diversas áreas da segurança.

Baseado na experiência e ensinamento teórico-práticos, levados a cabo em diferentes sectores empresariais, é possível fornecer soluções inovadoras e muito aliciantes do ponto de vista custo-eficácia.

Dos vários serviços integrados, saliento:

Auditoria de segurança
Avaliação de ameaças
Gestão de crises
Planeamento de segurança e emergência.

Estado de prontidão

“Um exército pode ficar cem anos sem lutar, mas nunca um minuto despreparado”
(Napoleão Bonaparte)


Baseando-nos na frase anterior e transportando o sentido da mesma para a actualidade no segmento da Segurança Privada, conclui-se que é imprescindível a preparação constante do Profissional de Segurança Privada.

A formação do Vigilante deverá acompanhar a evolução da sociedade e das acções da criminalidade. Muitos empresários do sector investem apenas o necessário (o que a lei manda) no Vigilante: reciclagens (a cada dois anos) e encargos trabalhistas e somente isto. Em muitas empresas não há investimentos em equipamento de protecção para o exercício das suas funções, ou seja, o profissional opera em condições adversas numa actividade que gera lucros para os accionistas da empresa.


Eis um grupo de qualificações recomendáveis para um profissional de segurança privada:

- primeiros socorros SBV (Suporte Básico de Vida);
- combate a incêndios;
- relações humanas no trabalho;
- combate em recinto fechado;
- direção tática;
- idioma(s) estrangeiro(s) (imprescindível inglês);
e toda aquela formação que for de interesse para o profissional dentro das suas atribuições, além dos cursos exigidos e reconhecidos em Lei (Formação de Vigilantes, Extensão em Transporte de Valores, Extensão em Segurança Privada Pessoal, Extensão em Recintos Desportivos).

sexta-feira, outubro 06, 2006

Análise de Riscos

Para se atingir os níveis de Segurança necessários em qualquer actividade e/ou organização, uma das primeiras tarefas a efectuar é a análise de Ameaças/Risco e detecção de Vulnerabilidades.

É da competência dos Consultores identificar, de forma tão rigorosa quanto possível, as necessidades e prioridades.

Embora a análise em causa faça parte da primeira fase da instalação de um Modelo de Segurança, o facto é que, com o decorrer do tempo, as ameaças/riscos e vulnerabilidades vão sofrer alterações, o que exige uma regular análise dos mesmos para, se necessário, adaptar o Modelo de Segurança.

Os estudos sobre a matéria conduzem-nos a dois métodos possíveis: o de Mosler e o de Fine.



O método de Mosler é muito fundamentado nas questões da Segurança, mas, se não existirem dados estatísticos, torna-se um método subjectivo fundamentado apenas na experiência dos elementos que efectuam a Gestão da Segurança. Este método define duas coisas a Magnitude do Risco e a Probabilidade de Ocorrência. A fórmula utilizada é a seguinte:

- Magnitude do Risco = I [(o que altera na actividade x quando e como os bens atingidos, podem ser substituídos)] + D (perturbação na imagem x extensão do dano);
- E a Probabilidade da ocorrência = (Possibilidade do dano acontecer x quais as perdas financeiras).


O método de Fine tem um objectivo na perspectiva da gestão financeira, pois auxilia o Gestor dessa área a determinar o que investir e em quê.
Visa essencialmente:

- O Grau de Criticidade = (Consequência x Exposição ao Risco x Probabilidade)

- Justificativa de investimento = _____Grau de Criticidade______
Factor de custo x Grau de Correcção



Concretamente, pretende-se efectuar uma reavaliação dos riscos, não tanto para definir investimentos no âmbito da prevenção, mas sobretudo no âmbito da reacção.

A escala a seguir apresentada visa definir os graus que irão reflectir-se na reacção, consoante o risco em presença:

1 - 10 - Muito Baixo
10 - 20 - Pequeno
20 - 50 - Normal
50 -100 - Grande
> 100 - Elevado

A referida escala está sustentada na seguinte formula:

(Danos x Exposição ao Risco x Probabilidade da Ocorrência)* + Consequência para a Organização.


Matriz dos riscos(Origem; Tipo; Agente Causador)


Anti-social
Intrusão

Intrusão Fisica Agravada
Intrusão Informatica

Ameaças
Bomba
Explosão
Património
Pessoas - Integridade Fisica
Pessoas - Integridade Moral

Roubos
Roubo com ameaça
Roubo com Coacção
Roubo por Assalto

Furtos
Desleixo
Efracção

Danos Mat. Genericos
Atentado
Chantagem/Extorção
Espionagem
Falsificação
Fraude
Incêndio com origem criminosa
Inundação com origem criminosa
Lavagem de dinheiro
Manipulação de dados
Sabotagem
Sequestro
Tráfico de droga
Tráfico de Órgãos
Tráfico de Pessoas
Vandalismo

Falhas Técnicas Graves
Alarme Falso

Agressões
Com arma branca
Com arma de fogo

Anomalias Disciplinares
Desobediência Grave
Desordem/Desacato
Disturbios urbanos

segunda-feira, outubro 02, 2006

Segurança Vs Artes Marciais

Existe uma polémica muito forte em torno do que é um estilo de defesa pessoal e o que é exclusivamente arte marcial, ou vice-versa. Raramente pessoas envolvidas na área se entendem quanto a este assunto. Por se tratar de um estudo pouco explorado e muito polémico achei por bem explana-lo aos interessados mediante uma postura muito própria de ser e estar na Segurança Privada.

Arte é a capacidade natural ou adquirida de pôr em prática os meios necessários para obter um resultado; ou ainda, a capacidade que um homem tem de pôr em prática uma ideia , valendo-se da faculdade de dominar a matéria.

Marcial é relativo a militares ou a guerreiros; ou ainda, da, respeitante à, ou próprio da guerra; bélico.

Pode-se então deduzir que Arte Marcial é a capacidade do homem dominar a guerra através dos seus atributos naturais ou adquiridos. Onde se sub-entende que guerra tem o sentido de combate corpo a corpo. Concluindo então que Arte Marcial é a capacidade do homem dominar o oponente no combate corpo a corpo.

Defesa é o acto ou forma de repelir um ataque; resistência; resguardo, proteção.

Pessoal é aquilo que é relativo ou pertencente a pessoa; individual.
Concluísse então que Defesa Pessoal é o acto de proteger a pessoa individualmente, ou a auto-proteção.

A maioria das pessoas, inclusive praticantes de artes marciais e profissionais de defesa pessoal acreditam não haver diferença entre ambos; seja em teoria ou na prática.
Analisando os dados, reflectindo sobre o assunto, e levando em consideração o que vemos e vivemos, chega-se à conclusão de que Arte Marcial e Defesa Pessoal se assemelham em alguns pontos, mas cada qual com as suas peculiaridades.
Realmente as Artes Marciais foram criadas e muito empregadas nas guerras. Porém devemos ser cautelosos ao julgar o que são Artes Marciais, pois aos olhos da maioria das pessoas, somente, e tão somente, Karaté, Kung-Fu e Judo fazem parte desta família; tendo as suas ramificações menos conhecidas como o Jiu-Jitsu, Muay Thai, Hapkido, Aikido, e algumas outras seguindo "no vácuo" para os menos alienados ao assunto.
Será que hoje havendo uma guerra alguma destas artes acima mencionadas servirá para os combatentes aplicarem nas batalhas e confrontos corpo-a-corpo? Acho pouco provável. As guerras da época em que a maioria destas Artes Marciais foram criadas era muito diferente. Realmente funcionavam para a sua época, onde armas pesadas eram catapultas e os combatentes realmente ficavam horas "lutando". Hoje seja para a guerra nos campos de batalha ou para enfrentarmos guerras urbanas decorrentes da violência em que vivemos a realidade é outra. Devemos ser efectivos e rápidos num ataque ou contra-ataque, senão morremos! Naquela época não se atacava pelas costas, isso era desonroso, e hoje? Naquela época numa luta de rua, a luta era somente entre dois desafiantes, os demais somente observavam, e hoje? Naquele tempo num assalto roubava-se os bens de alguém, hoje rouba-se a vida; mesmo que não haja reação. É, .....mudou! Mas as Artes Marciais acima mencionadas mudaram? Com certeza não; aliás um ponto forte das Artes Marciais é o tradicionalismo.
As Artes Marciais que visam a Defesa Pessoal hoje são certamente as criadas nos últimos anos, pois deve-se obrigatoriamente possuir uma actualização das técnicas e conceitos, filosofia e metodologia de ensino, o que é o caso do Kombato por exemplo. Deve-se adaptar a Defesa Pessoal e a Arte Marcial com a realidade encontrada nas ruas e campos de batalha, utilizando-se do ou no mínimo conhecendo o modus operandi do oponente/inimigo.
Tudo depende de como se vê as coisas. Afinal, não existe regra alguma para definir critérios de avaliação de até onde uma Arte Marcial é uma forma de Defesa Pessoal e até onde a Defesa Pessoal é uma forma de Arte Marcial. Se virmos as Artes Marciais como uma só coisa, então esta difere-se de Defesa Pessoal. Pois poucas são as Artes Marciais aplicáveis à violência actual. Vendo no entanto as Artes Marciais por fases conforme a sua data de criação, podemos dizer então que as Artes Marciais Modernas são formas de Defesa Pessoal. Isso não afirma que as demais Artes Marciais não servem como Defesa Pessoal, somente refelete a sua desactualização e talvez ineficiência para a actual realidade.
Não estou a incentivar ou defender com isto a extinção das Artes Marciais Tradicionais e a glória das Artes Marciais Modernas, apresento factos tão somente.
E lembro também: existiriam as Artes Marciais Modernas sem a criação das Tradicionais? Qual seria a base das Artes Marciais Modernas se não através do estudo realizado pelas Tradicionais? Note-se que é de suma importância esta hierarquia evolutiva; e devemos muita coisa que hoje sabemos aos que entregaram as suas vidas nos campos de batalha, aplicando técnicas que hoje treinamos em ginásios, centros desportivos e quartéis.
Um exemplo curioso: O Full Contact/Kick Boxing/Chute Boxe (os três são basicamente a mesma coisa com nomes distintos) e nasceram do Karaté! Pergunto: Têm alguma coisa a ver um com o outro? Se dissesse que sim estaria a ser no mínimo ironico. Podemos concluir então que o Full Contact é uma evolução do Karaté. E certamente que outras artes criadas posteriormente ao Full Contact são a sua evolução; seguindo assim por diante.
Nada é para sempre, nada é imutável; e portanto devemos ser adaptáveis às novas realidades também. Pois somente assim sobreviveremos!
Mas atenção: corajoso não é aquele que enfrenta o perigo mas sim o que sabe vencê-lo, assim como se define um cobarde, todo aquele que em situação de perigo pensa com as pernas!
O profissional de Segurança, deveria ser obrigado a ter conhecimento e praticar alguma das artes marciais, seria factor extremamente positivo na evolução do seu dia a dia de trabalho. Sentiria-se mais confiante perante algumas situações e a sua resolução mais eficiente também, funcionaria assim o efeito persuasivo em toda a sua plenitude perante o oponente. Não se pretende uma actuação activa deste conhecimento, antes passiva, mas de vital importância na formação dos Agentes de Segurança Privada. Há quem defenda que não é necessário, há quem defenda que sim, aqui as opiniões também são inúmeras, no meu ponto de vista acho factor imprescindivel. Algumas empresas deste sector de actividade começam já na fase de recrutamento e seleção dos seus profissionais a dar preferência a quem realmente se entrega a alguma dessas artes. São muitos os caminhos de aperfeiçoamento profissional específico que o Agente de Segurança pode procurar; (dominio de linguas estrangeiras mais comuns, sociologia, psicologia, etc...), defendo a ideia de se formarem profissionais neste sector especificamente ao exercicio das funções que irão desenvolver nos postos de serviço, e não uma formação uniforme conforme se vê muito por aí. Os Consultores de Segurança têm grande importância nesta parte, não se procura a Segurança total, porque a mesma é impossível, mas se o objectivo é minimizar as vulnerabilidades do Cliente....