Bem vindo

Pretende-se que este espaço seja um ponto privilegiado de contacto. A partir daqui pode fazer-me chegar as suas dúvidas, preocupações e eventuais criticas. É também o local ideal para iniciar uma relação, ao solicitar um pedido de orçamento, o qual é inteiramente grátis, por esta via será contactado com toda a brevidade. Se considera que a sua segurança é importante contacte-me. Sem qualquer custo e sem qualquer compromisso apresentar-lhe-ei a solução mais correcta para que efectivamente possa viver seguro. A confiança depositada por diversos clientes, quer no momento de escolher uma empresa de segurança, quer na identificação de vulnerabilidades contra actos ilicitos, são o principal indicador da minha excelência. Acredito que um novo cliente marca o inicio de uma relação que pretendo duradoura e gratificadora para ambas as partes. Portanto, desde o contacto inicial que coloco à disposição de cada cliente todos os recursos, no sentido de melhor responder às suas necessidades.

Formulário de contacto

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quarta-feira, novembro 15, 2006

Kickboxing - História


O Kickboxing é uma modalidade desportiva de combate. Nasceu nos Estados Unidos da América nos finais dos anos 60, o primeiro combate realizou-se em 1974 em Lon-Beach (EUA). O Kickboxing é uma simbiose de técnicas de Artes Marciais e Boxe, isto é, as técnicas de pernas derivam das Artes Marciais e as técnicas de braços do Boxe.

quarta-feira, outubro 25, 2006

Rondas de vigilância nocturna e piquete de intervenção


O que é?
É um serviço vocacionado para a prevenção de incidentes em instalações de pequeno e médio porte, efectuado por Vigilantes com treino específico e devidamente equipados com meios de comunicação e transporte. Por norma é um serviço prestado no período pós-laboral, que se conjuga na perfeição com Sistemas de Detecção de Intrusão e/ou Incêndio, a um preço bastante acessível. Os riscos mais significativos que ocorrem no período pós-laboral, quando as pessoas se ausentam das Empresas/Instituições, são:

*Assaltos e prejuízos causados por entrada forçada;

*Incêndios causados por aquecedores ligados, pontas de cigarro acesas etc;

* Acções de vandalismo;

* Inundações causadas por intempéries, canalização defeituosa ou torneiras abertas;

* Dispêndio de energia devido a equipamentos (aquecedores/máquinas de café/ar condicionado/luzes) que ficam ligados;

* Portas/janelas deixadas abertas ou mal fechadas, etc.


Procedimentos

A actuação do Vigilante de Rondas rege-se pelo cumprimento de um plano de rondas pré-definido para cada local a visitar. Sempre que, no decorrer das Rondas, o Vigilante constatar que, devido a um assalto, actos de vandalismo ou outros imprevistos, a segurança das instalações se encontra reduzida, toma as medidas necessárias e possíveis para a solução do problema, e que podem passar por solicitar a comparência de Agentes da Autoridade, Bombeiros ou outras entidades. A solução pode igualmente passar pelo contacto imediato com o Cliente ou alguém por ele indicado, pedindo uma opinião ou a sua presença, ou garantindo que através da realização de Rondas extra ou do destacamento de outro Vigilante, a segurança das instalações fique salvaguardada até a sua abertura. Contudo, o Vigilante tenta sempre resolver as situações com que se depara recorrendo aos seus próprios meios. Estes operacionais estão em ligação permanente via rádio com a Central de Controlo, que lhes presta o apoio necessário.


Meios envolvidos

A Central de Controlo opera ininterruptamente e está equipada com todos os meios humanos e materiais necessários ao desempenho da função para que foi projectada, ou seja, para o suporte e apoio de todos os serviços executados. Desde o terminal computorizado de Recepção e Monitorização de Alarmes com base de dados exclusiva, serviço telefónico privativo da área operacional, Sistema GPS de controlo de posição das viaturas, passando pela Rede de Comunicações Rádio, tudo está conjugado para garantir o correcto e atempado tratamento das mensagens recebidas e assegurar o desenvolvimento das acções mais adequadas a cada caso. O conjunto de informações e instrumentos disponíveis permite dar uma resposta oportuna e eficaz às dúvidas e solicitações dos Clientes, especialmente em caso de ajuda remota face a dúvidas que eventualmente surjam no manuseamento de Sistemas de Detecção de Intrusão e/ou Incêndio. Isto aplica-se igualmente ao desenvolvimento de acções pré-determinadas, em função das informações provenientes dos Sistemas de Alarme ou dos próprios Clientes, bem como no contacto directo com as Forças de Intervenção, sempre que as situações o justifiquem. Existe também uma ferramenta que permite saber sempre onde estão as viaturas e facilitar a selecção da que está mais próxima das ocorrências, possibilitando uma intervenção mais rápida. Trata-se do sistema de localização das viaturas por satélite "GPS", ou seja, Global Positioning System, equipamento que em conjunto com modernos meios de conversação via rádio equipam todas as viaturas.


Gestão do serviço

Para além da salvaguarda da Central de Controlo, que está activa 24 horas por dia, 365 dias por ano, o Serviço de Vigilância por Rondas dispõe ainda de uma importante ferramenta, que é o GRS, ou seja, Guard Report System. Trata-se de um sistema informatizado totalmente à prova de manipulação, que funciona através da leitura óptica de códigos de barra ou outro, permitindo a emissão de vários tipos de relatórios de ocorrências detalhados e/ou estatísticos, ou simplesmente com o horário e pontos de passagem das rondas. Para a gestão e controlo do Serviço de Vigilância por Rondas, o funcionamento do sistema GRS é imprescindível. Nos locais a controlar são colocadas etiquetas autocolantes de código de barras ou outro, que substituem as obsoletas chaves de ronda. O Vigilante, utilizando um leitor de códigos de barras, vai registando os locais por onde passa e as anomalias que vai encontrando. Estas informações, depois de transferidas para um computador, permitem, através da emissão de vários relatórios, saber tudo o que se passou no decorrer do serviço. Alguns destes relatórios são posteriormente enviados ao Cliente, de acordo com uma periodicidade pré-acordada. Obviamente que as situações mais graves são objecto de tratamento especial e alvo de relatório circunstancial, imediatamente entregue ao responsável do Cliente.


Perfil do Vigilante de Rondas

O Vigilante que trabalha noites seguidas sozinho tem necessariamente que suportar situações de grande tensão e stress. É que o Vigilante de Rondas tem que lidar diariamente com o factor surpresa, pois ao entrar nas instalações do Cliente ele nunca sabe o que vai encontrar. Tratando-se de uma actuação que podemos considerar de risco e que é altamente desgastante.

Perfil adequado: fisicamente robusto e com todos os sentidos apurados, corajoso mas cuidadoso e desconfiado, interessado e aplicado, zeloso pelas instalações que vigia, motivado e dinâmico, honesto e com elevado sentido de responsabilidade, com capacidade de decisão e iniciativa, com facilidade de comunicação verbal e escrita, com capacidade de manuseamento dos equipamentos e ferramentas ao seu dispor.

Sexto sentido: procurar sempre muito mais do que está visível

A melhor defesa é o melhor ataque!
A prevenção é a ferramenta certa no combate a actos ilícitos!

Dono de empresa de Segurança Privada agride cliente


2006/03/28 | 16:27
Tribunal condenou os dois arguidos. Dono ligou a cliente e disse que o «ia matar»

O Tribunal de Fafe condenou hoje o proprietário da empresa de segurança Girpe, e um indivíduo que agiu a seu mando, a oito meses de prisão por terem ameaçado e agredido um cliente, disse fonte judicial.
A fonte adiantou à agência Lusa que o Tribunal condenou o arguido António Domingues Gonçalves - proprietário e gerente da firma de segurança - a oito meses de prisão, pelo crime de ofensa à integridade física qualificada e a 120 dias de multa à taxa de 10 euros por dia, pelo crime de ameaça ao ex-gerente das padarias Parefa.
O arguido Jaime Costa de Freitas, que terá agido a pedido do empresário, foi condenado a oito meses de prisão pela prática de um crime de ofensa à integridade física qualificada.
O juiz determinou a suspensão, por dois anos, da execução das penas, na condição de os dois homens pagarem à vítima, no prazo de oito meses, metade da indemnização determinada pelo Tribunal e que ascende a 2.261 euros.
Para além desta quantia, o arguido António Domingos Gonçalves terá ainda de pagar mais 500 euros ao ex-gerente da Parefa.
A sentença dá como provado que, no dia 26 de Fevereiro de 2004, e após a gerência das padarias Parefa de Fafe ter comunicado à Girpe, por fax, a decisão de acabar com o contrato de prestação de serviços, o arguido António Gonçalves telefonou à vítima, ameaçando que a «ia matar».
Três dias depois, quando a vítima se encontrava à porta de uma das padarias da firma, na Rua do Retiro, em Fafe, os dois arguidos «deram-lhe uma cabeçada projectando-o contra o vidro da porta».
De seguida, um deles deu-lhe dois murros na zona do nariz e dois pontapés, provocando-lhe diversos ferimentos que o obrigaram a dez dias de baixa médica.
O Tribunal considerou que a agressão à cabeçada e ao pontapé e as ameaças de morte «revelam uma especial censurabilidade dos arguidos, traduzida numa ilicitude particularmente elevada».

Segurança Privada - Metodologia


"O maior guerreiro é aquele que vence sem lutar."

O Perfil do Profissional

A verdadeira segurança nunca é barata...
O bom agente é o exemplo perfeito de um paradoxo: sempre pronto fisicamente e intelectualmente dentro de uma disciplina rigorosa, e tendo a obrigação de tornar-se versado em diversas técnicas conceituadas de segurança deve ao mesmo tempo ser psicologicamente capacitado para adoptar uma postura que muitas vezes é confrontada pelo próprio Ego do ser humano por trás do profissional, já que deve ser capaz de integrar um cenário como se fosse uma peça de mobília - presente, porém ignorado pelas atenções. Isso, até ser chegado o momento de não ser! O paradoxo repousa no fato de que se o agente for realmente bom, esse momento não chegará jamais...

A Escolha do Agente

Grande parte das estratégias empregadas pelos agentes quando actuam devem consistir invariavelmente em técnicas de prevenção à possibilidade de um assalto ou sinistro. Por mais apto ou perito que seja um agente em posse de uma arma, se ele chegou ao ponto de precisar sacá-la para defender o seu cliente é porque alguma falha muito grave ocorreu durante o decurso da técnica de segurança implantada. Todos estamos propensos a cometer erros de análise, mas no caso da Segurança Pessoal Privada esses erros podem incorrer em consequências irremediáveis. A escolha de um profissional desta área deve ser feita embasada em cuidados redobrados mais do que na maioria de quaisquer outras áreas; uma vez que aqui, de nada lhe pode valer obeter uma segunda oportunidade para se cometer o mesmo erro.
Um bom profissional actuará como um consultor qualificado em advertir e acessorar o seu cliente quanto á viabilidade de se seguir e instalar determinados protocolos. Para tanto, a destreza mental de tal agente deverá ser sondada e valorizada mais do que qualquer outro atributo relevante. O porte físico indicado a um agente deve enquadrar-se, preferencialmente, dentro do biotipo de um homem médio comum (1,70 a 1,80m). A vantagem oferecida por um profissional que não se revele ameaçador ou chame a atenção para si, pode ser o diferencial que o possibilitará transitar e observar mais livremente os diversos detalhes quando em campo. Um porte ostensivo, ao contrário do que rege a crença popular, só deveria ser indicado no caso exclusivo de acompanhamento de celebridades que, de cada cem investidas de transeuntes desconhecidos apenas um centésimo desse percentual em média poderia vir a ser portador de uma ameaça real. Aqui o porte ostensivo existe para simplesmente dissuadir psicologicamente a investida dos fãs, e a força física aliada ao porte musculoso torna-se necessária para se poder repelir pequenos grupos sem que seja necessário o uso de gestos muito bruscos ou violentos. Para os demais casos, onde o cliente não deveria para todos os efeitos ser alvo de atenção pública, poder-se-ia dizer que apenas uma em cada cem investidas de transeuntes desconhecidos, é que não teria a sua origem em intensões ilícitas ou de má fé, logo, não há aqui necessidade de preocupação com o uso comedido da força. O agente de médio porte nesse caso leva a vantagem de não chamar a atenção nem para si, nem para o seu cliente. Podendo, desta forma, contar com a oportunidade necessária para o emprego da iniciativa no uso das suas técnicas de segurança preventivas.

"Não existem homens extraordinários, somente homens ordinários em situações extraordinárias."

Índice legislativo da actividade de Segurança Privada


Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro
(DR I-A Série n.º 44, de 21 de Fevereiro)

Despacho do MAI, n.º 8 017/2004 (2.ª Série), de 20 de Março de 2004
(DR - II Série, n.º 95, de 22 de Abril de 2004, págs. 6 218/6 219)

Portaria n.º 734/2004, de 28 de Junho
(DR I-B Série n.º 150, de 28 de Junho)

Portaria n.º 786/2004, de 9 de Julho
(DR I-B Série n.º 160, de 9 de Julho)

Decreto-Lei n.º 309/98, de 14 de Outubro
(DR I-A Série n.º 237, de 14 de Outubro)

Portaria n.º 135/99, de 26 de Fevereiro
(DR I-B Série n.º 48, de 26 de Fevereiro)

Decreto-Lei n.º 263/2001, de 28 de Setembro
(DR - I-A Série, n.º 226, de 28 de Setembro)

Portaria n.º 1 325/2001, de 4 de Dezembro
(DR - I-B Série, n.º 280, de 4 de Dezembro)

Portaria n.º 64/2001, de 31 de Janeiro
(DR I-B Série n.º 26, de 31 de Janeiro)

Despacho n.º 6159/2002 (2.ª Série) de 20 de Março
(DR - II Série n.º 67, de 20 de Março)

Despacho conjunto n.º 370/2002 (2.ª Série), de 23 de Abril
(DR - II Série, n.º 95, pág. 7502)

Portaria n.º 1522-B/2002, de 20 de Dezembro
(DR I-B Série n.º 294, de 20 de Dezembro)

Portaria n.º 1522-C/2002, de 20 de Dezembro
(DR I-B Série n.º 294, de 20 de Dezembro)

NOTA: O Decreto-Lei n.º 231/98, de 22 de Julho, e legislação complementar, é aplicável aos processos de contra-ordenação cujos factos foram praticados antes da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 35/2004, de 21 de Fevereiro

Como delegar decisões eficazmente

Lembre-se: é melhor pôr dez pessoas a trabalhar do que fazer o trabalho de dez pessoas.


Faça apenas o que só você pode fazer: Não perca tempo com tarefas que pode delegar a outras pessoas que estejam hierarquicamente abaixo de si.

Avalie e seleccione as suas tarefas de acordo com o esquema seguinte:

Em geral, as tarefas que um gestor deve manter enquadram-se nas oito categorias seguintes:



· Liderança de projectos ou de organizações: Liderar significa conduzir um grupo ou um projecto ao sucesso. Dada a sua importância, normalmente não é possível delegar o controlo dos processos.

· Criação de sistemas de recompensas: Estabelecer e manter os níveis e tipos de recompensas para cada categoria profissional dentro da empresas cabe única e exclusivamente aos gestores.

· Verificação dos controlo de performance: O controlo da execução das tarefas de cada empregado e a verificação do cumprimento das regras de trabalho não são tarefas operacionais dos gestores de topo mas dos chefes de divisão. Porém, a verificação da eficácia dos controlos não pode ser delegada.

· Gestão dos recursos humanos: Deverá existir um gestor de topo numa empresa com a responsabilidade de controlar os assuntos relacionados com os recursos humanos. Deve mostrar empenho pessoal no desempenho dos subordinados e no sistema de avaliação e tomar decisões delicadas e confidenciais sobre promoções, contratações e despedimentos.

· Manter os relacionamentos com os clientes chave: Um gestor nunca deve delegar completamente o relacionamento com os principais clientes da empresa. Desta forma, é mais fácil garantir a sua fidelidade.

· Delinear estratégias: Estabelecer objectivos e meios para os atingir é uma tarefa exclusiva dos gestores. A motivação dos subordinados que irão ajudar a atingir as metas, também deverá estar a seu cargo.

· Assegurar uma boa comunicação interna: Um gestor deve certificar-se pessoalmente da eficácia dos canais de comunicação. A manutenção de um fluxo constante de informações relevantes dentro da empresa também é da sua responsabilidade.

· Avaliar os resultados: O gestor de topo estabelece os objectivos e deve avaliar a evolução dos resultados. Quando há desvios significativos, deve entrar imediatamente em acção para corrigir os erros.



Tarefas a delegar

As tarefas mais óbvias de delegar, e as que geralmente consomem mais tempo, são as de rotina. Mas podem surgir outras áreas em que sócios ou subordinados sub-aproveitados saibam fazer melhor. Lidar com reclamações ou comunicar más notícias podem ser feitos por pessoas que possuem esse talento escondido.


Delegar por etapas

Etapa 1 - Escolha das pessoas certas

Delegue nos subordinados que sabe que podem aceitar responsabilidades. Nem todas as pessoas conseguem fazê-lo. Escolha-as cuidadosamente e assegure-se de que são competentes, empreendedoras, proactivas e de preferência (ainda) melhor organizadas do que o chefe, para além de não recearem novos desafios.


Etapa 2 - Avalie as competências dos subordinados

Delegue em função das competências e interesse das pessoas, adequando-as à tarefa.


Etapa 3 - Aproveite a curva de aprendizagem

Não esqueça a realidade da curva da aprendizagem: a primeira tarefa delegada pode não correr da melhor forma. Não caia na tentação de pegar no assunto por si antes de avaliar o tempo que pode poupar a longo prazo se a pessoa aprender sozinha.


Etapa 4 - Comece por delegar tarefas menos importantes

Reduza os riscos delegando tarefas menores de início: limita os estragos em caso de fracasso e ajuda a construir a auto-estima da pessoa que assumiu aquela responsabilidade.


Etapa 5 - Informe as pessoas das razões da tarefa

Não se limite a explicar apenas o que é que elas devem fazer. Quando as pessoas percebem como se enquadra o seu trabalho no processo, podem reagir melhor quando as coisas correm mal ou quando você não está presente e inovarem. Prepare-se para receber novas ideias sobre as tarefas. Um cunho pessoal poderá mesmo trazer inovações. Oiça as sugestões mesmo que não tenha intenção de segui-las.


Etapa 6 - Comunique com clareza

Comunique de forma a ter a certeza que passou correctamente a informação relativa ao que é preciso fazer. Pode mesmo pedir que lhe repitam as instruções: ficará surpreendida com o que pode ouvir.


Etapa 7 - Registe as tarefas que delegou e a quem

Faça uma lista de tudo o que delegou e a quem, e vá anotando os progressos. Peça sugestões de prazos para o cumprimento das tarefas e diga se tem urgência. Algumas pessoas pegam no telefone ou na caneta minutos depois de lhes entregarem a tarefa, outras só pegam no assunto no dia seguinte: descubra com quem está a lidar.


Etapa 8 - Dê importância a qualquer tarefa

Diga sempre à pessoa que é a melhor possível para a tarefa. Mesmo que se trate de agrafar relatórios, diga que o trabalho deve ficar com um aspecto "de primeira qualidade".


Etapa 9 - Garanta as condições necessárias ao desempenho das tarefas

Forneça a formação necessária às pessoas para desempenharem as tarefas que lhes foram confiadas ou conceda o tempo e recursos necessários para que a pessoa aprenda.


Etapa 10 - Procure delegar uma tarefa completa

As linhas de montagem automóvel, por exemplo, passaram de uma divisão de tarefas por porcas e parafusos para equipas que construíam o carro quase de raíz. A margem de erros diminuiu drasticamente.

Em suma, existem dois segredos importantes na delegação:

Fazer com que as pessoas a quem delega reforcem a sua auto-estima: Se souber agradecer e não se importar muito com quem fica com os louros, não haverá limites para os desafios que a empresa possa enfrentar.
Determinar a escala ideal de delegação: Alguns gurus consideram que só se pode delegar com eficácia a um grupo de oito a 14 pessoas. Cada unidade destas poderá, por sua vez, delegar a oito a 14 pessoas. É a dimensão considerada ideal para informar, dar formação e manter motivada. Com este princípio, pode-se gerir uma empresa com milhares de pessoas...

Os Dez Mandamentos dos Profissionais de Segurança, Vigilância e Protecção Privada


1 - ORGULHO-ME de ser um profissional de segurança, e aceito a responsabilidade do meu trabalho, dedicando-me á profissão por mim escolhida, com um elevado senso de brio profissional.

2 - NÃO SOU um agente da autoridade. O meu principal papel é verdadeiramente de prevenção, e não de prisão ou ataque, pelo que nunca assumirei ou por outras acções subrecpticiamente mencionarei que sou agente da autoridade.

3 - NUNCA ACTUAREI sem ser oficialmente no desempenho das minhas funções.

4 - REFORÇAREI as regras do meu empregador e as leis do estado sem medo, favor ou cedências , nem nunca usarei de força desnecessária e nunca aceitarei pagamentos, subornos ou outros benefícios para activa ou passivamente contribuir para alguma ilegalidade.

5 - SOU UM PROFISSIONAL DE SEGURANÇA e é meu dever prevenir crimes, proteger vidas e propriedades, detectar ilegaliades e relatá-las, e reforçar as regras do cliente da minha Companhia de Segurança.

6 - NÃO PERMITIREI que os meus sentimentos pessoais ou amizades influenciem as minhas decisões.

7 - O QUE VEJO E OUÇO no desempenho das minhas funções é de natureza confidencial, e todos os bens, valores ou informações que me são confiados, serão sagradamente conservados, a não ser que a sua revelação seja necessária no desempenho das minhas funções.

8 - O UNIFORME QUE EU USO é um símbolo de confiança e fé do meu empregador, que me confia a sua reputação que lhe é dada pelo meu país e suas leis.

9 - Desempenharei as minhas funções com orgulho e dignidade, nunca violando a sua confiança seja por palavras ou acções.

10 - Lutarei para que o espírito destas regras seja incutido em todos os outros profissionais de segurança com quem entrarei em contacto durante a minha carreira.

Áreas de segurança integradas

A consultoria permite às empresas e organizações, o acesso ao conhecimento especializado e diversificado das diversas áreas da segurança.

Baseado na experiência e ensinamento teórico-práticos, levados a cabo em diferentes sectores empresariais, é possível fornecer soluções inovadoras e muito aliciantes do ponto de vista custo-eficácia.

Dos vários serviços integrados, saliento:

Auditoria de segurança
Avaliação de ameaças
Gestão de crises
Planeamento de segurança e emergência.

Estado de prontidão

“Um exército pode ficar cem anos sem lutar, mas nunca um minuto despreparado”
(Napoleão Bonaparte)


Baseando-nos na frase anterior e transportando o sentido da mesma para a actualidade no segmento da Segurança Privada, conclui-se que é imprescindível a preparação constante do Profissional de Segurança Privada.

A formação do Vigilante deverá acompanhar a evolução da sociedade e das acções da criminalidade. Muitos empresários do sector investem apenas o necessário (o que a lei manda) no Vigilante: reciclagens (a cada dois anos) e encargos trabalhistas e somente isto. Em muitas empresas não há investimentos em equipamento de protecção para o exercício das suas funções, ou seja, o profissional opera em condições adversas numa actividade que gera lucros para os accionistas da empresa.


Eis um grupo de qualificações recomendáveis para um profissional de segurança privada:

- primeiros socorros SBV (Suporte Básico de Vida);
- combate a incêndios;
- relações humanas no trabalho;
- combate em recinto fechado;
- direção tática;
- idioma(s) estrangeiro(s) (imprescindível inglês);
e toda aquela formação que for de interesse para o profissional dentro das suas atribuições, além dos cursos exigidos e reconhecidos em Lei (Formação de Vigilantes, Extensão em Transporte de Valores, Extensão em Segurança Privada Pessoal, Extensão em Recintos Desportivos).

sexta-feira, outubro 06, 2006

Análise de Riscos

Para se atingir os níveis de Segurança necessários em qualquer actividade e/ou organização, uma das primeiras tarefas a efectuar é a análise de Ameaças/Risco e detecção de Vulnerabilidades.

É da competência dos Consultores identificar, de forma tão rigorosa quanto possível, as necessidades e prioridades.

Embora a análise em causa faça parte da primeira fase da instalação de um Modelo de Segurança, o facto é que, com o decorrer do tempo, as ameaças/riscos e vulnerabilidades vão sofrer alterações, o que exige uma regular análise dos mesmos para, se necessário, adaptar o Modelo de Segurança.

Os estudos sobre a matéria conduzem-nos a dois métodos possíveis: o de Mosler e o de Fine.



O método de Mosler é muito fundamentado nas questões da Segurança, mas, se não existirem dados estatísticos, torna-se um método subjectivo fundamentado apenas na experiência dos elementos que efectuam a Gestão da Segurança. Este método define duas coisas a Magnitude do Risco e a Probabilidade de Ocorrência. A fórmula utilizada é a seguinte:

- Magnitude do Risco = I [(o que altera na actividade x quando e como os bens atingidos, podem ser substituídos)] + D (perturbação na imagem x extensão do dano);
- E a Probabilidade da ocorrência = (Possibilidade do dano acontecer x quais as perdas financeiras).


O método de Fine tem um objectivo na perspectiva da gestão financeira, pois auxilia o Gestor dessa área a determinar o que investir e em quê.
Visa essencialmente:

- O Grau de Criticidade = (Consequência x Exposição ao Risco x Probabilidade)

- Justificativa de investimento = _____Grau de Criticidade______
Factor de custo x Grau de Correcção



Concretamente, pretende-se efectuar uma reavaliação dos riscos, não tanto para definir investimentos no âmbito da prevenção, mas sobretudo no âmbito da reacção.

A escala a seguir apresentada visa definir os graus que irão reflectir-se na reacção, consoante o risco em presença:

1 - 10 - Muito Baixo
10 - 20 - Pequeno
20 - 50 - Normal
50 -100 - Grande
> 100 - Elevado

A referida escala está sustentada na seguinte formula:

(Danos x Exposição ao Risco x Probabilidade da Ocorrência)* + Consequência para a Organização.


Matriz dos riscos(Origem; Tipo; Agente Causador)


Anti-social
Intrusão

Intrusão Fisica Agravada
Intrusão Informatica

Ameaças
Bomba
Explosão
Património
Pessoas - Integridade Fisica
Pessoas - Integridade Moral

Roubos
Roubo com ameaça
Roubo com Coacção
Roubo por Assalto

Furtos
Desleixo
Efracção

Danos Mat. Genericos
Atentado
Chantagem/Extorção
Espionagem
Falsificação
Fraude
Incêndio com origem criminosa
Inundação com origem criminosa
Lavagem de dinheiro
Manipulação de dados
Sabotagem
Sequestro
Tráfico de droga
Tráfico de Órgãos
Tráfico de Pessoas
Vandalismo

Falhas Técnicas Graves
Alarme Falso

Agressões
Com arma branca
Com arma de fogo

Anomalias Disciplinares
Desobediência Grave
Desordem/Desacato
Disturbios urbanos

segunda-feira, outubro 02, 2006

Segurança Vs Artes Marciais

Existe uma polémica muito forte em torno do que é um estilo de defesa pessoal e o que é exclusivamente arte marcial, ou vice-versa. Raramente pessoas envolvidas na área se entendem quanto a este assunto. Por se tratar de um estudo pouco explorado e muito polémico achei por bem explana-lo aos interessados mediante uma postura muito própria de ser e estar na Segurança Privada.

Arte é a capacidade natural ou adquirida de pôr em prática os meios necessários para obter um resultado; ou ainda, a capacidade que um homem tem de pôr em prática uma ideia , valendo-se da faculdade de dominar a matéria.

Marcial é relativo a militares ou a guerreiros; ou ainda, da, respeitante à, ou próprio da guerra; bélico.

Pode-se então deduzir que Arte Marcial é a capacidade do homem dominar a guerra através dos seus atributos naturais ou adquiridos. Onde se sub-entende que guerra tem o sentido de combate corpo a corpo. Concluindo então que Arte Marcial é a capacidade do homem dominar o oponente no combate corpo a corpo.

Defesa é o acto ou forma de repelir um ataque; resistência; resguardo, proteção.

Pessoal é aquilo que é relativo ou pertencente a pessoa; individual.
Concluísse então que Defesa Pessoal é o acto de proteger a pessoa individualmente, ou a auto-proteção.

A maioria das pessoas, inclusive praticantes de artes marciais e profissionais de defesa pessoal acreditam não haver diferença entre ambos; seja em teoria ou na prática.
Analisando os dados, reflectindo sobre o assunto, e levando em consideração o que vemos e vivemos, chega-se à conclusão de que Arte Marcial e Defesa Pessoal se assemelham em alguns pontos, mas cada qual com as suas peculiaridades.
Realmente as Artes Marciais foram criadas e muito empregadas nas guerras. Porém devemos ser cautelosos ao julgar o que são Artes Marciais, pois aos olhos da maioria das pessoas, somente, e tão somente, Karaté, Kung-Fu e Judo fazem parte desta família; tendo as suas ramificações menos conhecidas como o Jiu-Jitsu, Muay Thai, Hapkido, Aikido, e algumas outras seguindo "no vácuo" para os menos alienados ao assunto.
Será que hoje havendo uma guerra alguma destas artes acima mencionadas servirá para os combatentes aplicarem nas batalhas e confrontos corpo-a-corpo? Acho pouco provável. As guerras da época em que a maioria destas Artes Marciais foram criadas era muito diferente. Realmente funcionavam para a sua época, onde armas pesadas eram catapultas e os combatentes realmente ficavam horas "lutando". Hoje seja para a guerra nos campos de batalha ou para enfrentarmos guerras urbanas decorrentes da violência em que vivemos a realidade é outra. Devemos ser efectivos e rápidos num ataque ou contra-ataque, senão morremos! Naquela época não se atacava pelas costas, isso era desonroso, e hoje? Naquela época numa luta de rua, a luta era somente entre dois desafiantes, os demais somente observavam, e hoje? Naquele tempo num assalto roubava-se os bens de alguém, hoje rouba-se a vida; mesmo que não haja reação. É, .....mudou! Mas as Artes Marciais acima mencionadas mudaram? Com certeza não; aliás um ponto forte das Artes Marciais é o tradicionalismo.
As Artes Marciais que visam a Defesa Pessoal hoje são certamente as criadas nos últimos anos, pois deve-se obrigatoriamente possuir uma actualização das técnicas e conceitos, filosofia e metodologia de ensino, o que é o caso do Kombato por exemplo. Deve-se adaptar a Defesa Pessoal e a Arte Marcial com a realidade encontrada nas ruas e campos de batalha, utilizando-se do ou no mínimo conhecendo o modus operandi do oponente/inimigo.
Tudo depende de como se vê as coisas. Afinal, não existe regra alguma para definir critérios de avaliação de até onde uma Arte Marcial é uma forma de Defesa Pessoal e até onde a Defesa Pessoal é uma forma de Arte Marcial. Se virmos as Artes Marciais como uma só coisa, então esta difere-se de Defesa Pessoal. Pois poucas são as Artes Marciais aplicáveis à violência actual. Vendo no entanto as Artes Marciais por fases conforme a sua data de criação, podemos dizer então que as Artes Marciais Modernas são formas de Defesa Pessoal. Isso não afirma que as demais Artes Marciais não servem como Defesa Pessoal, somente refelete a sua desactualização e talvez ineficiência para a actual realidade.
Não estou a incentivar ou defender com isto a extinção das Artes Marciais Tradicionais e a glória das Artes Marciais Modernas, apresento factos tão somente.
E lembro também: existiriam as Artes Marciais Modernas sem a criação das Tradicionais? Qual seria a base das Artes Marciais Modernas se não através do estudo realizado pelas Tradicionais? Note-se que é de suma importância esta hierarquia evolutiva; e devemos muita coisa que hoje sabemos aos que entregaram as suas vidas nos campos de batalha, aplicando técnicas que hoje treinamos em ginásios, centros desportivos e quartéis.
Um exemplo curioso: O Full Contact/Kick Boxing/Chute Boxe (os três são basicamente a mesma coisa com nomes distintos) e nasceram do Karaté! Pergunto: Têm alguma coisa a ver um com o outro? Se dissesse que sim estaria a ser no mínimo ironico. Podemos concluir então que o Full Contact é uma evolução do Karaté. E certamente que outras artes criadas posteriormente ao Full Contact são a sua evolução; seguindo assim por diante.
Nada é para sempre, nada é imutável; e portanto devemos ser adaptáveis às novas realidades também. Pois somente assim sobreviveremos!
Mas atenção: corajoso não é aquele que enfrenta o perigo mas sim o que sabe vencê-lo, assim como se define um cobarde, todo aquele que em situação de perigo pensa com as pernas!
O profissional de Segurança, deveria ser obrigado a ter conhecimento e praticar alguma das artes marciais, seria factor extremamente positivo na evolução do seu dia a dia de trabalho. Sentiria-se mais confiante perante algumas situações e a sua resolução mais eficiente também, funcionaria assim o efeito persuasivo em toda a sua plenitude perante o oponente. Não se pretende uma actuação activa deste conhecimento, antes passiva, mas de vital importância na formação dos Agentes de Segurança Privada. Há quem defenda que não é necessário, há quem defenda que sim, aqui as opiniões também são inúmeras, no meu ponto de vista acho factor imprescindivel. Algumas empresas deste sector de actividade começam já na fase de recrutamento e seleção dos seus profissionais a dar preferência a quem realmente se entrega a alguma dessas artes. São muitos os caminhos de aperfeiçoamento profissional específico que o Agente de Segurança pode procurar; (dominio de linguas estrangeiras mais comuns, sociologia, psicologia, etc...), defendo a ideia de se formarem profissionais neste sector especificamente ao exercicio das funções que irão desenvolver nos postos de serviço, e não uma formação uniforme conforme se vê muito por aí. Os Consultores de Segurança têm grande importância nesta parte, não se procura a Segurança total, porque a mesma é impossível, mas se o objectivo é minimizar as vulnerabilidades do Cliente....

terça-feira, setembro 19, 2006

Prevenção Contra-incêndios


Influência histórica
O fogo tem fascinado a humanidade durante milhares de anos. Foi a maior conquista do homem pré-histórico. A partir desta conquista o homem aprendeu a utilizar a força do fogo para seu proveito, extraindo a energia dos materiais da natureza ou moldando a natureza em seu benefício. O Fogo serviu como protecção aos primeiros hominídeos, afastando os predadores. Depois, o fogo começou a ser empregado na caça, usando tochas rudimentares para assustar a presa, encurralando-a. Foram inventados vários tipos de tochas, utilizando diversas madeiras e vários óleos vegetais e animais. No Inverno e em épocas gélidas, o Fogo protegeu o Ser Humano do frio mortal. O Ser Humano Pré-Histórico também aprendeu a “cozinhar” os alimentos em fogueiras, tornando-os mais saborosos e saudáveis, pois o calor matava as muitas bactérias existentes na carne. O fogo foi o maior responsável pela sobrevivência do Ser humano e pelo Grau de Desenvolvimento da Humanidade, apesar de que, durante muitos períodos da história, o Fogo foi usado no desenvolvimento e criação de Armas e como força destrutiva.
O fogo é formado por três entidades distintas, que compõem o "triângulo do fogo". São eles o combustível (aquilo que queima, como a madeira), o comburente (que permite a queima, como o oxigénio) e o calor. Sem uma dessas entidades, não pode haver fogo.

Fundamento químico
Chamamos fogo ao resultado de um processo muito exotérmico de oxidação. Geralmente, um composto orgânico como o papel, a madeira, os plásticos, os gases de hidrocarbonetos, gasolina e outros, susceptíveis a oxidação, em contacto com uma substância oxidante (oxigénio do ar, por exemplo) necessitam de uma energia de activação, também conhecida como temperatura de ignição. Esta energia para inflamar o combustível pode ser fornecida através de uma faísca ou de uma chama. Iniciada a reacção de oxidação, também denominada de combustão ou queima, o calor desprendido pela reacção mantém o processo em marcha. Os produtos da combustão (principalmente vapor de água e gás carbónico), em altas temperaturas pelo calor desprendido pela reacção, emitem luz visível. O resultado é uma mistura de gases incandescentes emitindo energia, denominado chama ou fogo. A composição dos gases que se desprendem, assim como a sua temperatura e disponibilidade do comburente, determinam a cor da chama. No caso da combustão de madeira ou papel a chama é roxa, amarela ou alaranjada. Na queima de gases de hidrocarbonetos obtém-se uma chama azulada, e cores exóticas são obtidas quando são queimadas substâncias que contém elementos metálicos.
Conhece-se várias maneiras de produzir o fogo. Uma das menos conhecidas é a obtida pela reacção entre o permanganato de potássio - KMnO4 e a glicerina ou propanotriol - C3H5(OH)3. O contacto entre essas duas substâncias produz uma chama imediata e muito viva.
O fogo pode ser considerado como um inimigo potencial, e realmente é extremamente destrutivo quando foge do nosso controlo. Neste sentido o estudo do comportamento do fogo é imprescindível para a avaliação dos efeitos dos incêndios.

COMBUSTÃO
Combustão é a reacção química entre duas ou mais substâncias que produz uma terceira altamente instável e fugaz da qual emana luz e calor ou apenas calor, Na combinação das substâncias, uma delas é um gás. A reacção instantânea do oxigénio com uma substância é combustão. O fogo é uma das reacções químicas cujo resultado final é um gás.
A combustão pode ser natural (um raio que queima uma árvore), induzida quando se utiliza um fósforo para atear fogo a um combustível e espontânea quando trapos embebidos em óleo derivado de petróleo em presença de humidade fazem a combinação do carbono e hidrogénio do óleo com o oxigénio da água. Em pântanos, gases como o metano podem incendiar-se espontaneamente em presença do oxigénio atmosférico, é o fogo-fátuo. O fogo é uma reacção de oxidação. O oxigénio não é um combustível e sim um comburente; outro comburente importante é o cloro.


Condições para a combustão
De 0 a 8% de O2 - não ocorre
De 8 a 13% de O2 - lenta
De 13 a 21% de O2 - viva


Para que ocorra a combustão são necessários:
Material oxidável (combustível)
Material oxidante (comburente)
Fonte de ignição (energia) e Reacção em cadeia


Até pouco tempo atrás, havia a figura do triângulo de fogo, que agora foi substituída pelo TETRAEDRO DO FOGO, pela inclusão da reacção em cadeia.
Eliminando-se um desses 4 elementos, terminará a combustão e, consequentemente, o foco de incêndio.

Integridade

Integridade vem do latim integritate, significa a qualidade de alguém ou algo ser íntegro, de conduta reta, ética, educada, imparcial, brioso, ponderoso cuja natureza de ação nos dá uma imagem de inocência, pureza ou castidade, o que é íntegro, é justo e perfeito, é puro de alma e de espírito. São exemplos de integridade moral e corporal: a vida íntegra, a integridade física, dos bens sociais e individuais, integridade da honra e da fama, a integridade da intimidade pessoal, do nome, da imagem e dos sentimentos. É indiscutível admissão da existência de determinados bens da personalidade e sua integridade, portanto, esta coaduna com o respeito, e este com a moral, e, quem tem moral, é íntegro.

Actividade de Segurança Privada


Todo o contexto aqui abordado, tem como principal objectivo, fornecer aos recém chegados a esta actividade profissional, noções que apesar de básicas, são essenciais à actividade de Agente de Segurança Privada no seu dia a dia em termos profissionais.
Obviamente que compete aos já credenciados, experientes, portadores de Cartão Profissional, emitido pelo Ministério da Administração Interna, e ao serviço das várias empresas do sector, incentivar os mais novos a adoptar princípios idênticos aos aqui enunciados ou outros similares, e eles próprios num exercício demonstrativo, ajudarem aqueles, a perceber as normas que apesar de elementares, são essenciais à actividade do Vigilante, enquanto Profissional de Segurança.


Aspectos Ético Profissionais
No exercício diário da sua actividade profissional:

O Vigilante…

Não impõe – Aconselha

Não complica – Soluciona

Não discute – Explica

Não dualiza – É firme


Avaliação Profissional
A análise às capacidades profissionais do Vigilante é efectuada no dia a dia, tendo por base as mais diversas pessoas e parâmetros.

Quem Avalia o Vigilante

· Os utentes do serviço
· Os representantes do Cliente
· Os colegas de trabalho
· O Supervisor
· As Chefias hierárquicas
· O Público em geral.

Quais são os principais elementos avaliadores?

· O rigoroso cumprimento do Modo de Execução do Serviço estabelecido no contrato com o Cliente.
· A capacidade de enfrentar situações anormais, aplicando as regras definidas para o efeito.
· A capacidade demonstrada na resolução de imprevistos, sem denunciar pânico ou ausência de controlo, perante os seus intervenientes.
· A qualidade no manuseamento do material e equipamentos de trabalho à sua disposição.
· O necessário rigor no registo obrigatório das várias ocorrências em relatório específico.


Outros dados avaliadores no dia a dia do Vigilante:


· A assiduidade e pontualidade demonstradas diariamente
· O aspecto diário do Vigilante em termos de fardamento, higiene e limpeza
· A atitude e postura do Vigilante quando em contacto com os utentes do serviço.
· A capacidade de não se exceder no relacionamento cordial com os representantes do Cliente
· A demonstração diária de respeito por colegas e superiores hierárquicos


Regras Básicas

Quando de serviço em áreas públicas ou interior de instalações, o Vigilante deve abster-se de fumar.

· Deve procurar conhecer rapidamente todo o Modo de Execução do Serviço no Posto onde iniciou a sua prestação diária.
· Deve cumprir as normas e determinações de serviço emanadas da empresa que representa.
· Deve ser senhor de conduta serena, firme e decidida, não usando nas suas intervenções de modos e/ou atitudes bruscas ou insensatas.
· Quando em serviço, deve estar compenetrado da sua função e manter porte e aprumo que o dignifiquem, tornando-o credor do respeito e simpatia geral.
· Deve estar sempre muito bem fundamentado antes de exprimir qualquer opinião.
· Nunca deve utilizar, informações de carácter sigiloso que a sua posição lhe permita obter, para as transmitir a terceiros e para fins ilícitos.
· Deve ter sempre presente que os conhecimentos obtidos sobre a natureza da sua actividade profissional e da empresa que representa, são de carácter absolutamente sigiloso.
· Quando solicitado pelos utentes do serviço, deve ser claro e objectivo na transmissão de informação sem violar as normas gerais de segurança.
· Não deve receber ou efectuar chamadas telefónicas quando em serviço e sobretudo se o mesmo implica a sua permanência em área pública.
· Deve abster-se de se intrometer em assuntos que não tenham a ver directamente com serviço que presta.
· Não deve permitir que aconteça uma excessiva familiarização com funcionários do Cliente onde presta serviço.
· Deve manter as instalações a seu cargo em perfeito estado de higiene e limpeza.
· Fazer uma boa utilização do material e equipamento de utilização profissional, evitando a sua deterioração precoce por mau manuseamento ou provocando avarias injustificadas.


O Álcool é um dos maiores inimigos do Vigilante, recuse essa companhia durante as horas de serviço e modere o seu consumo nas oito (8) horas precedentes.
As drogas, sejam qual for o seu género reduzem a capacidade de reacção do indivíduo, afectando seriamente o seu desempenho profissional, levando-o a agir incorrectamente ou mesmo a não valorizar convenientemente a gravidade da acção ou ocorrência em causa.



Fonte: http://www.vigilancia.com.pt

A gestão do conflito na Segurança Privada

Conflito
Luta entre duas forças opostas ou oposição entre duas pretensões ou impulsos simultâneos (as) mas incompatíveis, gerando por vezes tensão emocional.

Alguns exemplos de vários aspectos que o Agente de Segurança Privada deve controlar em todas as circunstâncias:

O comportamento da outra pessoa;
O seu próprio comportamento;
A respiração de ambas as partes;
A linguagem corporal;
A intervenção de terceiros;
Os erros susceptíveis de levar a uma escalada da violência;
Não olhar para o seu interlocutor directamente nos olhos;
Não manifestar indiferença;
Não mostrar agressividade;
Não levantar o tom;
Não dar provas de negligência;
Não se mostrar excessivamente ou insuficientemente distante.

O estado geral e habitual da sociedade e dos seus cidadãos é a calma.

A função do Agente de Segurança Privada é de certificar-se que a calma reina ou, em caso de agressão/agitação, fazer que tudo volte à calma. Portanto, o Agente de deverá ter um bom conhecimento dos vários níveis que conduzem à violência.

Calma
Estado normal de um individuo ou sociedade em geral.

Agitação verbal
A linguagem da pessoa indica um determinado grau de enervamento.

Hostilidade verbal
A pessoa entra em fúria e não reage de maneira racional para enfrentar o problema ou para resolver a situação.

Ameaças verbais
A pessoa concentra toda a sua atenção num indivíduo ou num grupo em especial; a expressão de fúria manifesta-se e vai aumentando.

Ameaças físicas
A pessoa anuncia que vai recorrer à violência física se o seu problema não for resolvido; esta situação é em geral acompanhada de uma linguagem verbal e corporal agressiva, que indica o recurso iminente à violência.

Momento critico
Ponto em que o Agente, através dos seus actos, vai resolver a ocorrência ou despoletar um aumento da violência. Este ponto exige da parte do Agente de Segurança Privada um grande controlo de si próprio, uma grande confiança e um alto grau de profissionalismo; o objectivo do Agente de Segurança Privada é fazer com que tudo volte à calma.

Violência física
Ponto em que o comportamento normal e aceitável de uma pessoa degenera e cai na violência física a fim de impor um ponto de vista; pode tratar-se de um ataque muito curto ou de um ataque prolongado. O agente de Segurança Privada deverá dizer a si próprio que qualquer situação pode ser alterada e não deve renunciar a essa possibilidade. A calma tem de voltar, mesmo se for porque os beligerantes estão fisicamente exaustos. O Agente de Segurança Privada deverá aproveitar qualquer oportunidade razoável para fazer reinar a calma.

Sensibilidade geral
O Agente de Segurança Privada deve evitar dar ordens agressivas/violentas, porque as pessoas a quem se dirige, em geral não gostam de receber essas ordens e terão tendência a desobedecer. Se o Agente der uma ordem e essa não for cumprida, «perderá a autoridade», isto é, a sua autoridade e o seu amor-próprio ficarão fortemente abalados.

Perante pessoas agressivas ou violentas, a autoridade e o amor-próprio não têm qualquer efeito para restaurar a calma.

O Agente de Segurança Privada deve utilizar o seu sentido de observação, os conhecimentos adquiridos em formação, a experiência, uma linguagem positiva, gesticulação precisa; Além disso, deverá mostrar grande confiança e profissionalismo, de modo a poder controlar a situação e restaurar a calma.

De facto o Agente de Segurança Privada tem de «pensar antes de agir».

Na medida do possível, o Agente deve estar ciente que determinados indivíduos podem tornar-se extremamente violentos sem se enervarem ou sem agitação anterior.
Estas pessoas, sendo muito perigosas, devem ser tratadas com a maior prudência; na verdade são totalmente imprevisíveis e, por vezes, têm prazer em ser o alvo de violência física.
As precauções devem ser implementadas neste tipo de situações e o Agente de Segurança deve pedir imediatamente ajuda ás autoridades locais, mesmo antes de intervir na situação.
No seu relatório individual, o Agente de Segurança Privada deve registar todas as ocorrências deste tipo e informar logo que possível a direcção da empresa.

Qualidade


O sucesso de qualquer organização depende directamente da sua capacidade em mobilizar e organizar os meios e recursos necessários à realização de produtos e serviços que satisfaçam as exigências, necessidades e expectativas (requisitos) dos seus Clientes.

A Qualidade é universalmente definida como “a aptidão do conjunto das características inerentes a um produto ou serviço em satisfazer os requisitos de todas as partes interessadas”.

Consideram-se partes interessadas todas as entidades que de algum modo usufruem ou têm interesses nos produtos e serviços da organização : os seus Clientes e Utentes, claro, mas também os seus Accionistas e Investidores, os Colaboradores, a Sociedade, o Meio Ambiente e o próprio Estado que, através da Legislação e Regulamentação que publica, completa os requisitos dos Consumidores/Utentes dos produtos e serviços.

A Qualidade é assim e cada vez mais, o “motor” do sucesso de qualquer organização e o grande factor de distinção e escolha de produtos e serviços.

A Qualidade de uma organização, dos seus produtos e serviços é um valor inegável e factor concorrencial decisivo (a escolha de um produto ou serviço é cada vez mais baseada na respectiva Qualidade).

A globalização da economia relança e acentua a competição entre os diversos produtos e serviços e a sua selecção é feita com base na respectiva Qualidade.

A Qualidade é assim uma imposição crescente em qualquer que seja o mercado no qual a organização se insere.

No entanto o simples enunciado da Qualidade dos produtos e serviços, não é suficiente. O que se exige também é que a organização comprove dispor dos meios e recursos necessários ao desenvolvimento de produtos e serviços de Qualidade e à sua melhoria continua, por forma a acompanhar o crescente e natural aumento de exigência dos seus Clientes.

A Certificação da Qualidade é o processo pelo qual uma entidade reconhecida como idónea e competente (entidade certificadora) comprova (certifica) formalmente que os Produtos, Serviços e Processos (conjunto de actividades das quais resultam os produtos e serviços) de uma determinada organização obedecem a regras ou normas específicas.
As regras ou normas que a organização tem de respeitar por forma a poder ser Certificada, são as Normas ISO 9000, publicadas pela “International Organization for Standardization” e as únicas que têm aceitação universal.

Como preparar e gerir uma reunião

Há formas de tirar o melhor partido das reuniões. Um dos segredos é levar os participantes a darem o seu contributo e participarem activamente no cumprimento dos objectivos do encontro. Isto porque quando as reuniões não correm bem, os participantes consideram que o gestor não é um bom moderador e podem pôr em causa as suas qualidades como chefe de equipa. É o líder que deve estabelecer a ordem do dia e dá-la a conhecer antecipadamente e fazer com que os participantes não cheguem de mãos a abanar, sem se terem preparado previamente.

Actualmente, considera-se que as reuniões devem ser menos frequentes e mais curtas, sendo mais produtivas. Algumas teorias adoptam uma abordagem evolutiva do grupo de trabalho ao longo das reuniões, que passa pelas seguintes etapas:

Infância: Representa o momento em que os participantes estão juntos pela primeira vez. É preciso enunciar claramente as regras a respeitar, nomeadamente: a pontualidade, o tipo de preparação necessária e como se pretende que o encontro se desenrole.

Adolescência: Na adolescência, os participantes exaltam-se. É neste período que o moderador deve reforçar o controlo e canalizar a energia dos participantes para áreas específicas. Mais tarde, a reunião passa por uma fase adulta em que o animador se torna apenas um facilitador.

Maturidade: Quando o grupo se reúne regularmente, a reunião entra rapidamente num período de maturidade, em que, na teoria, o animador já não é indispensável. Os participantes conhecem-se bem, estão habituados a terem reuniões juntos e o clima gerado é de menos tensão.

Considera-se que uma hora de reunião exige três horas de preparação. E durante os cinco primeiros minutos, a audiência julga o animador: se for bom, vão participar mais activamente, caso contrário, considerarão que estão a perder o seu tempo e pensarão que é inútil participar na discussão.As fases seguintes foram testadas por especialistas como as mais eficazes para realizar a reunião perfeita.

Fase 1: Antes da reunião
Para quem convoca a reunião, ela não começa apenas quando todos os participantes estão reunidos numa sala. Há que preparar tudo antecipadamente para que nada falhe no momento certo. Eis as tarefas que deverá cumprir antes da reunião:

Fazer um plano
Construa um plano objectivo para as reuniões. Estabeleça uma agenda respondendo às seguintes perguntas:

Qual é o objectivo da reunião? Pretende fornecer informações à equipa ou comunicar uma decisão? Precisa de opiniões sobre um assunto ou ajuda para resolver um problema?
Qual é o resultado esperado da reunião? Pense no assunto como uma frase do tipo: "Quero que as pessoas saiam depois de perceberem a nova política, para que aprovem o orçamento necessário" ou "Preciso de uma lista de recomendações para poder tomar uma decisão sobre o problema X".
A reunião é a melhor forma de ocupar o tempo das pessoas para atingir os objectivos propostos ou existem meios mais adequados (telefone, e-mail, etc.)?.
Quem precisa de estar presente? Como preparar a informação para as pessoas que não precisam de estar presentes?

Divulgar o plano da reunião
Depois de responder a estas perguntas e estabelecer uma agenda, é preciso divulgar o plano com antecedência, incluindo:

Hora da reunião;
Local;
Objectivos e assuntos a serem discutidos;
Resultados esperados;
Preparação necessária por parte de cada um dos participantes.

Antecipar o que pode correr mal
Mais vale prevenir - com algum tempo passado no planeamento - do que remediar - devido a horas de má preparação ou à falta dela. A maior parte daquilo que corre mal nas reuniões deve-se a mal entendidos face aos objectivos ou a receios provocados por uma falta de clareza na sua apresentação prévia a todos os participantes. Para evitar que isto aconteça:

Melhore o seu planeamento: Não deixe de pedir a ajuda aos outros participantes ou até a colegas seus que estejam mais familiarizados com o processo de planeamento e condução de reuniões.

Tente reunir consenso: Consiga o consenso sobre regras básicas para que todos apoiem as tarefas programadas e não se dispersem.

Defina o tempo de intervenção: Para que não seja mal entendido se tiver que interromper um participante que está a tentar monopolizar o tempo de conversa, no início da reunião, pode anunciar o tempo médio de intervenção da cada pessoa.

Fase 2: Durante a reunião
Chegado o momento de lançar os temas em discussão, não "largue as rédeas" nem deixe que ela se comece a desenrolar para assuntos e áreas indesejadas e irrelevantes. Controle cada momento. Em seguida, são apresentadas as regras que deverá cumprir durante a reunião e as formas como deverá lidar com os comportamentos dos vários participantes.
Cumpra as regras
São normas simples, mas que o farão sentir-se mais confortável na sua função e que o farão passar uma imagem mais profissional.

Utilizar uma agenda: A agenda será uma linha de orientação durante o desenrolar da reunião. Pode utilizá-la como um guião, anunciando quando se estão a aproximar dos pontos de transição durante a reunião, riscando os pontos que já foram discutidos.

Ter o material certo à mão: O ideal é colocar na mesa em frente ao lugar de cada participante uma folha com a ordem de trabalhos e um bloco onde eles poderão tirar notas. Enquanto decorre a reunião, utilize, por exemplo um bloco de folhas gigantes, onde alguém irá escrevendo os pontos em discussão, de forma clara e de maneira a que todos os participantes os possam ver. Desta forma, manterá a informação à disposição de todos, promoverá o debate e transmitirá auto-confiança aos participantes.

Evitar a dispersão: Se for o líder ou moderador da reunião, esteja atento à discussão e volte aos pontos essenciais sempre que nota que há dispersão entre os participantes. O importante é procurar os pontos de consenso, pontos já percebidos e pontos-chave, perdendo o tempo necessário para clarificar mal-entendidos antes de passar para a frente. Eleja ou peça a um voluntário para ir registando as opções apresentadas e os consensos. Termine a reunião com um resumo das conclusões e especificando as etapas seguintes.

Rotatividade de funções: Poderá estabelecer um sistema rotativo em que um participante fica encarregue de tomar notas sobre a reunião.

Controle os comportamentos
O papel do facilitador ou moderador de uma reunião também passa por saber controlar comportamentos. A agressividade, falta de atenção ou a simples timidez dos participantes perturbam as reuniões e a sua eficácia. Em seguida, são apresentados os principais tipos de pessoas que poderá ter numa reunião e algumas técnicas de intervenção que permitem dissipar a tensão:

Os agressivos: Alguns quadros tentam tomar o lugar do animador, agredindo-o para afirmar a sua autoridade: "Estamos a perder tempo. Só há uma solução possível(...)Vamos mas é fazer isto(...)" A melhor estratégia é aliar-se a eles, valorizando-os, por exemplo: "Deixe-me interrompê-lo um minuto: é óbvio que domina o assunto. Mas como sabe, não é o caso de todos os que estão aqui. Seria por isso útil ouvir os outros participantes".

Os que estão distraídos: Se houver muitas conversas periféricas, convide as pessoas a partilharem os seus pontos de vista com os outros participantes. Quando todos falam com o vizinho, o melhor é levantar-se e escrever no quadro um resumo dos pontos discutidos. Ver o animador a escrever capta a atenção do grupo que acaba por sossegar.

Os que monopolizam: Os participantes que monopolizam a discussão ou falam muito tempo podem ser interrompidos numa pausa do seu discurso. Como? O animador resume a intervenção e relança o debate no grupo.
Os participantes mais tímidos podem ser solicitados sobre um assunto que já discutiram em privado com o animador. Como conhecem o tema, ganham confiança com esta solicitação e podem opinar sobre outros pontos.

Fase 3: Após a reuniãoSe acabou a reunião nos prazos previstos, ganhará o respeito dos participantes. E conquistá-los-á ainda mais pela positiva se lhes enviar rapidamente o feedback da reunião. Faça circular os resultados e as principais conclusões rapidamente, com as decisões, as próximas etapas e a próxima reunião com dia e hora marcadas.